Boa noite amigos,
Uma semana depois que o
Corinthians levantou a perseguida Taça Libertadores, convertendo-se, pela
primeira vez, no Campeão da América, para festa de sua imensa e apaixonada
torcida, o seu maior rival doméstico, a Sociedade Esportiva Palmeiras obtém,
pela segunda vez, também invicto, o
título da Copa do Brasil. Independentemente dos feitos e do mérito das duas
equipes para obtê-los, o que não se discute, nenhum dos dois times vai deixar
saudades para os verdadeiros amantes do futebol-arte. Os atletas, dedicados,
por certo, marcaram e marcarão para sempre, seus nomes na história do futebol
brasileiro. O Palmeiras, o primeiro no ranking dos títulos nacionais, depois da
unificação dos campeonatos nacionais feita pela Confederação Brasileira de
Desportos, soma mais um e aos oito brasileiros e um da Copa do Brasil,
acrescenta outro, ou seja, mais um título da Copa do Brasil. O Corinthians
realiza um velho sonho há muito pretendido pelos seus dirigentes, atletas e
torcedores: o título da Libertadores e a possibilidade de disputa e conquista do Mundial, em dezembro, no Japão. O
futebol de São Paulo está de parabéns, sem dúvida. De tudo isso, algumas
lições. A Copa do Brasil, um campeonato diferente que reúne clubes das quatro
divisões e, alguns, até de divisão nenhuma, quase amadores, numa imensa festa
de cunho verdadeiramente nacional, na sua fórmula mata-mata e com exclusão dos
grandes que disputam a Copa Libertadores, é o caminho mais curto e lotérico,
sem dúvida, para garantir uma vaga na Taça da América, tanto assim que um time
que não chegou nem entre os 4 primeiros no campeonato regional de seu Estado,
em 2012, logrou – e aqui se deve fazer justiça à equipe – com méritos, a láurea,
vencendo o primeiro jogo das finais em São Paulo,
contra o bom Coritiba, pelo placar de 2 a 0 e empatando a segunda e última partida em 1 a
1. O sofrido técnico Luis Felipe Scolari, o Felipão, amargando times ruins e
falta de grandes jogadores, pela política de não contratação do sempre conturbado Verdão, enfim,
conquista um título que é importante para incrementar o seu respeitável
currículo (Pentacampeão pelo Brasil na Copa do Mundo de 2.002, 1 título de
Campeão Brasileiro, pelo Grêmio, em 1.996, e 3 e agora 4 títulos da Copa do
Brasil (pelo Palmeiras em 1.998 e 2.012, pelo Criciúma, em 1.991, e pelo Grêmio
em 1.994), e afastar a ira dos
torcedores, muitos dos quais já manifestavam desconfiança no tocante à sua capacidade como treinador de primeira
linha do futebol, reputando-o, no mínimo, desatualizado. Bem, de tudo isso, o
que importa mesmo para os torcedores é a comemoração. Nunca se viu tanta gente,
de todas as classes sociais, em todos os lugares, exibindo com orgulho, a
camisa do Timão. E certamente, a partir de amanhã, a camisa verde do Palmeiras
vai desfilar pelas ruas e praças, contrastando com a do rival. E as duas maiores
torcidas de São Paulo estarão felizes, cada qual com a sua conquista, pelo menos até o final de semana. É a festa
do futebol, a grande paixão nacional.
Até amanhã amigos.
P.S. (1) As imagens que ilustram a coluna hoje, dos dois times campeões, foram emprestadas do blog cilenebonfim.com (Corinthians) e placar.abril.com.br (Palmeiras);
P.S. (2) Transmito o meu abraço ao Juiz e amigo, José Walter Chacon Cardoso, palmeirense de quatro-costados, pelo título hoje obtido pelo seu time. Dá-lhe Chacon! E que Deus conserve o Marcos Assunção, a quem os demais atletas deviam entregar parte do "bicho";
P.S. (3) À outra excelente Juíza e extraordinária pessoa, a amiga Dora Martins (tô com saudade de nossas noites de cantoria) e ao incorrigível Miltão (Milton José Sartori), corintianos fanáticos, o meu abraço pela grande conquista do Timão, na semana passada.
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