segunda-feira, 18 de julho de 2011

O DERBI (OU DERBY) CAMPINEIRO, PRÊMIOS DO FESTIVAL DE PAULÍNIA E COPA AMÉRICA


Boa dia amigos.

O frio voltou nesta manhã, prenunciando também chuva, depois de uma semana quente e seca.  Terminou o 4º Festival de Cinema Nacional de Paulínia, com pontos positivos e negativos. Mais positivos, certamente. O festival, a cada versão, se firma como um dos mais importantes do país. Publico hoje a relação dos vencedores. Quem não teve oportunidade de assistir aos longas e curtas que foram exibidos, de forma inédita, poderá conferir as boas produções cinematográficas que surgiram,  nos cinemas,  brevemente. O Derbi (ou Derby)  Campineiro, vencido pela Ponte Preta, foi sem dúvida  o jogo mais importante da rodada do Brasileiro da Série B e serviu para confirmar o cenário atual:  a Macaca  estável, firme no G4 e com chances de acesso para a Série A, e o Guarani, vivendo mais uma de suas crises intermináveis, lá embaixo, agora mostrando que o que pretende no campeonato será, no máximo,  evitar mais uma queda, circunstância que se tornou constante nos últimos anos. Tomara que eu queime a língua. Tomara, mas o time não leva jeito não de que dará grande reviravolta no torneio.  E na Copa América, as zebras povoaram o fim de semana com a desclassificação de Argentina, Brasil e Chile, respectivamente por Uruguai, Paraguai e Venezuela.

O FESTIVAL DE PAULÍNIA.
A crítica em geral achou um  exagero o número de premiações para o filme Febre do Rato,  direção de Cláudio Assis e que abiscoitou nada menos do que oito (8) das vinte e cinco (25) estatuetas. Fato é que na exibição do longa, o público presente, no final, o aplaudiu em pé, circunstância que não passou desapercebida pelo júri. O veterano ator, cantor, compositor e comediante Moacyr Franco, no alto de seus 75 anos bem vividos, foi premiado,  como ator coadjuvante,  pelo seu trabalho em O Palhaço, de Selton Mello. O filme  não venceu, mas Selton ficou com o prêmio de melhor direção e roteiro. Vamos aos vencedores:

Filme: FEBRE DO RATO;
Direção: SELTON MELLO (O Palhaço);
Especial do Júri: TRABALHAR CANSA (Juliana Rojas e Marco Dutra);
Roteiro: SELTON MELLO e MARCELO VINDICATTO (O Palhaço);
Ator: IRANDHIR SANTOS (Febre do Rato);
Atriz: NANDA COSTA (Febre do Rato);
Documentário: ROCK BRASÍLIA (Vladmir Carvalho);
Diretor Ficção: SELTON MELLO (O Palhaço);
Diretor de Documentário: MAÍRA BRÜHLER e MATHIAS MARIANI (Ela Sonhou Que eu Morri);
Ator Coadjuvante: MOACYR FRANCO (O Palhaço);
Atriz Coadjuvante: MARIA PUJALTE (Onde está a Felicidade?)
Fotografia: WALTER CARVALHO (Febre do Rato);
Montagem: KAREN HARLEY (Febre do Rato);
Som: TRABALHAR CANSA;
Direção de Arte: FEBRE DO RATO;
Trilha Sonora: FEBRE DO RATO;
Figurino: O PALHAÇO;
Prêmio da Crítica: Longa Ficção – FEBRE DO RATO;
Documentário: UMA LONGA VIAGEM (Lúcia Murat);
Curta: TELA (Carlos Naider);
Prêmios do Júri Popular: 1) Longa Ficção: Onde está a Felicidade? (Carlos Alberto Riccelli); 2) Documentário: À Margem do Xingu (Damiá Puig); 3) Curta Metragem nacional: Café Turco; 4) Curta Metragem Regional: Argentino.

A COPA AMÉRICA
O Brasil despediu-se melancolicamente da Copa América ao perder para a Seleção do Paraguai, nos pênaltis, por 2 a 0. Firmou, no entanto, um recorde, ou seja, jamais, em tempo algum, conseguiu, na disputa dos pênaltis, perder as 4 penalidades cobradas pelos seus jogadores, que não fizeram nenhum gol nos paraguaios: nem no tempo normal, nem na prorrogação, nem nos pênaltis. Como explicar tamanha façanha não é simples. Mesmo sendo flagrantemente superior durante todo o jogo, o Brasil não conseguiu traduzir esse domínio em gols. Pode-se afirmar que o goleiro Justo estava iluminado, fazendo grandes defesas, ou que o campo estava ruim demais, ou outra desculpa qualquer. Não colará. A seleção brasileira foi incompetente e isso é indiscutível. O Paraguai? Bem, a seleção paraguaia está longe de ser aquela que jogou o último Mundial. Tímida, renunciando a qualquer pretensão de ataque, jogou o anti-futebol de retranca e marcação e atingiu seu objetivo. Triste final de Copa América com essas seleções que restaram, exceto o Uruguai. O bom Uruguai sim, comandado pelo grande jogador Forlan encarou a Argentina, foi melhor que ela durante grande parte do jogo, e venceu, com justiça a seleção de Messi,  nos pênaltis. Quem sabe a seleção bicampeã mundial, da década de 30 e de 50, do chamado desastre do Maracanã, volta aos bons tempos. Tomara!

O DERBI DOS CONTRASTES
Guarani e Ponte Preta jogaram sábado à tarde, às 16,20 horas, no Majestoso, o derbi de n. 186 da história do especial confronto. E a Ponte venceu por 2 a 0, gols de Ricardinho e Ricardo de Jesus. E com justiça, embora ontem não tenha feito uma grande partida,  pois a Macaca é um time muito mais equilibrado, competente e arrumado que o Guarani, que ainda não encontrou o seu futebol no campeonato brasileiro da Série B e agora ocupa a vice-lanterna com apenas 9 pontos, à frente unicamente do Duque de Caxias que ganhou até aqui 2 pontinhos. O destaque fica mais uma vez para a dupla Renatinho (muito bom jogador) e Ricardo Jesus (que se revela um atacante oportunista e em ótima fase). Bem, agora na estatística dos confrontos entre as equipes está assim: São 65 vitórias do Guarani, 59 vitórias da Ponte Preta, 61 empates e um (1) resultado desconhecido (qualquer dia trataremos do assunto). O Bugre marcou 254 gols. E a Ponte 244. Esses números revelam o grande equilíbrio que registra o maior clássico do interior do Brasil, ao longo de toda a história.

Até amanhã.

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