Boa tarde, amigos,
° Por incrível que pareça, em questão de minutos, desapareceram três prédios no centro da cidade do Rio de Janeiro. Os edifícios, um de 20, outro de 10, e um terceiro de 4 andares implodiram por razões ainda desconhecidas. Desconhecido também o número de mortos e feridos, sabendo-se apenas que seria muito maior se o acidente não tivesse ocorrido durante à noite e os prédios não fossem de destinação comercial. Ainda assim uma tragédia inimaginável e que não pode acontecer. Há quem diga que havia vazamento de gás e que a empresa responsável teria sido convocada, há dias, sem que, de forma oportuna, promovesse a verificação da anormalidade. Aliás, é bom que se recorde que na Cidade Maravilhosa, de maneira freqüente, há acidentes decorrentes de explosão de tampas de bueiros, por efeito de gases no subsolo. Seja como for, é preciso apurar e cobrar responsabilidades. A vida humana não pode valer tão pouco, nem ser objeto de tanto pouco caso.
° Ali na esquina da rua Barão de Jaguara com a rua General Osório, no centro comercial da cidade de Campinas, encontra-se um dos prédios mais antigos e tradicionais da cidade. Trata-se do Salão do Visconde de Indaiatuba, Joaquim Bonifácio do Amaral, nomeado um dos Vice-Presidentes da Província de São Paulo e que também foi proprietário de terras em Campinas e Amparo, tendo fundado a colônia alemã na Fazenda Sete Quedas, uma de suas inúmeras propriedades. O Barão hospedou ali, em seu solar, em duas oportunidades, o Imperador D.Pedro II e Dona Teresa Cristina Maria, a primeira em 1.875, na inauguração da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e a segunda, três anos depois. O prédio, que sofreu um incêndio nos anos 90, está hoje recuperado e foi locado para acomodar o 7º Cartório de Notas de Campinas. O seu jovem titular, Doutor Carlos Fernando Brasil Chaves realizou obras de recuperação e adaptação do local, respeitando e privilegiando, segundo ele, a estrutura e a história do imóvel. Iluminou também a fachada. Acima, na imagem do blog de hoje, o solar como se encontra agora, contribuindo com a desejada revitalização do centro da cidade campineira;
° O técnico Gilson Kleina da Ponte Preta, depois da derrota na estréia do campeonato paulista, fora de casa, para o São Caetano, no domingo, mudou ontem, contra o Bragantino, no Moisés Lucarelli, o esquema de jogo. De um tradicional 4-4-2, optou pelo 4-5-1, escalando 3 volantes, com o objetivo de fortalecer a defesa, liberando os laterais que, no domingo, nada criaram. Resultado: Uma goleada de 5 a 1 sobre o velho Braga. Quem não viu o jogo imagina que a Macaca sobrou durante todo o tempo. Mas não foi assim. Até 45 minutos do 2º setembro, o placar estava apertado, apontando vitória da “Nega Veia” pelo placar de 2 a 1. Como o Bragantino se atirou no ataque com o objetivo de ao menos empatar a partida, em três contra-ataques eficientes, aos 46, 47 e 49 minutos, portanto, na prorrogação, a Ponte fez o 3º, o 4º e o 5º gols. Assim como a derrota, no fim de semana, não justifica qualquer pessimismo, a goleada de ontem, também não pode gerar euforia despropositada. A Ponte tem um bom time e pode perfeitamente, nessa primeira etapa, brigar, como vai brigar, para estar entre os 8 (oito) times que se classificarão para a segunda e decisiva fase do campeonato. Resta, uma pergunta: Afinal, o 4-5-1 é melhor que o 4-4-2?
° Bem, no que consiste o esquema 4-5-1? Para quem quer entender um pouco melhor de táticas no futebol, o 4-5-1 é um sistema que vem sendo muito utilizado na atualidade, em que desapareceram os antigos pontas natos. Os ponteiros são substituídos no esquema, por dois meias ofensivos, que criam uma linha à frente dos volantes, no momento em que a equipe está sendo atacada. Os meias, que jogam por fora, têm por responsabilidade facilitar a ultrapassagem dos laterais, aproximando-se destes e fazendo triangulações. As vantagens desse sistema, segundo os especialistas, são: a) não exige muito desgaste físico na recuperação da bola; b) boa ocupação do espaço no setor defensivo; c) atrai o adversário, possibilitando situações de contra-ataque; d) exige poucos atletas com características de atacantes; e) poucos atletas estarão à frente da linha da bola quando ela é recuperada no meio. Adverte-se também que quando a bola é recuperada, é necessário ter qualidade para não ser perdida rapidamente. Mas também há os que preferem, ao invés de dois meias ofensivos, jogar com dois volantes e apenas um meia. Aí é que o time fica mesmo defensivo. De qualquer maneira, quando não se tem um ataque entrosado ou de qualidade, ou, ainda, quando as condições físicas dos atletas não são as ideais, como ocorre no começo da temporada, o esquema cauteloso é o mais recomendável. Mas, frise-se desde logo. Não adiante esse ou aquele esquema se os atletas disponíveis não têm qualidade para exercer as funções que se exige deles. E é o técnico, em tese, que deve conhecer seus atletas e a partir de suas características e as do adversário, verificar qual o esquema ideal, que pode variar, de uma partida para outra.
° O Real Madrid conseguiu segurar o adversário, ontem, jogando em Barcelona, contra o campeão do mundo. Depois de estar perdendo por 2 a 0, conseguiu empatar a partida em 2 a 2. De nada valeu, no entanto, o resultado, pois nenhum dos dois objetivos foram alcançados, ou seja, o de obter uma vitória, sobre o mais tradicional rival, na casa dele, o que não acontece desde 2.007, e a classificação para a seqüência da Copa do Rei;
° O Tribunal de Justiça de São Paulo tem novos comandantes. Em eleição realizada no dia 7 de dezembro de 2.011, e na qual votaram todos os 353 desembargadores componentes daquela Corte de Justiça, foram eleitos os Desembargadores Ivan Ricardo Garisio Sartori, José Gaspar Gonzaga Franceschini e José Renato Nalini, respectivamente, para os cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Geral de Justiça. Aos eleitos, fica a expectativa de que bem conduzam o maior Tribunal de Justiça do País, com independência, competência, probidade e responsabilidade. Não lhes falta, asseguro, todas essas aptidões.
Até amanha, amigos.
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