sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO

Boa noite amigos.

Daqui a pouco vamos chegar à meia-noite, início do ano de 2.012. As pessoas irão beber, comer e se abraçar, comemorando o fim de um ano que passou e o início de outro. Alguns reservarão esse momento para agradecer pela vida, pela saúde, pelo sucesso. Outros pedirão pelas mesmas coisas.  Muita gente estará a postos, trabalhando, em hospitais, clínicas, asilos e creches, em labor remunerado ou voluntário, não importa. E assim segue a vida. Um ano novo sempre traz consigo a esperança de dias melhores. Mas quero dizer aos amigos que mais do que pedir por  dias melhores, acredito que o nosso mais nobre empenho deve ser  para nos tornarmos pessoas melhores. Num ser insatisfeito consigo e com a vida, nada é melhor, nada é sonho, nada é esperança. No entanto, quando a gente se abre para a vida e para o próximo, para o trabalho, para o lazer, para qualquer coisa que se busque fazer com amor, crença, empenho e satisfação, aí, sim,  começará  para nós um ano novo. Mais que isso: Surgirá uma pessoa nova num mundo igual, num ano igual aos outros. É o que desejo a vocês queridos e caríssimos amigos para 2.012. Como não há nada mais puro que a infância, a coluna hoje manda a vocês um vídeo precioso, como mensagem de Ano Novo.  A talentosa cantora e compositora, Adriana Calcanhoto, canta a suave música que ela fez para o seu sobrinho, Gabriel, retratando todas as suas dúvidas e curiosidades sobre as coisas da vida e do homem. A música se chama OITO ANOS, idade do Gabriel. Feliz Ano Novo a todos!


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2.011


Boa noite amigos,

Chegamos ao fim do ano de 2.011, um ano completamente atípico para a economia mundial, fortemente abalada pela crise americana e européia. Diante desse cenário sombrio, podemos considerar, para a  história, que o ano de 2.011 é o ano que não terminou, tamanhas as expectativas e incertezas que lança para o futuro, sobre a economia mundial e de países importantes do chamado "Primeiro Mundo".  A moeda comum européia, o euro, sofreu o mais profundo golpe, por causa do endividamento de países como a Espanha, a Itália e principalmente a Grécia, e a ameaça de boicote a dívidas para com os credores  estrangeiros, notadamente as instituições financeiras, que, com o calote, iriam à bancarrota, comprometendo a estabilidade econômica do país de sua nacionalidade, e, assim, sucessivamente . Alemanha e França saíram em defesa da moeda comum, exortando os países  devedores a cumprir suas obrigações, sob pena de negativa de auxílio,  e exigindo,  para tanto, ajustes nas respectivas economias.  Italianos, gregos e espanhóis saíram às ruas protestando contra as medidas severas impostas pelos governantes, o que vai exigir pelo menos 10 anos de sacrifício, até uma possível retomada do crescimento, em condições de estabilidade. O Brasil, desde o início desta década, por força de seu crescimento e das peculiaridades de sua economia, conseguiu se salvar dessa crise generalizada e superar economias tradicionais e importantes. Para se ter uma idéia, o Banco Goldman Sachs previu em 2.003, que o Brasil ultrapassaria a Itália em 2.025, e também a França e o Reino Unido somente em 2.035. Acontece que com a crise econômica internacional, que teve início no ano de 2.008,  já ultrapassamos a Itália, em 2.010 e, neste ano, o Reino Unido. A expectativa é que passemos a França entre 2.013 e 2.014, e a Alemanha até 2.020. O Produto Interno Bruto Brasileiro, nesta década, ficará à frente, seguramente, do PIB de todos os países da Europa.    Crescemos menos do que era esperado (3% contra a expectativa de 4 a 5%), o que é menos que a metade dos espetaculares 7,5%  de 2.010, mas esse crescimento deve ser comemorado, diante do sombrio cenário internacional.  A temida volta da hiperinflação não aconteceu e o índice inflacionário deve fechar o ano em 6%, um percentual  alto, mas nada alarmante, especialmente porque se conseguiu manter um mercado interno aquecido, a oferta de empregos e o aumento do poder real de compra dos brasileiros, além de programas de melhorias de renda e apoio a famílias com alta vulnerabilidade econômica.  Além disso, o consumo não baixou e nem a política de redução paulatina da taxa de juros, provocou  descontrole da inflação, como se podia esperar, vencendo a aposta na estratégia da  equipe econômica da Presidenta Dilma, para garantir o aquecimento da economia, sem grandes repercussões no controle da inflação. No campo dos investimentos, destaque negativo para as aplicações na Bolsa de Valores, com  prejuízo de 18,11%, o pior dos últimos três anos, e positivo, para os investimentos em dólar e ouro, continuando as cadernetas de poupança a oferecer rendimentos baixos, mas seguros, em tempos de incerteza. Com esse desempenho o Brasil se transformou na 6ª. economia do mundo, desbancando dessa posição, o Reino Unido, e a expectativa é de que, até 2.015, supere também a França. Se tudo isso não pode ser motivo de grande euforia, especialmente porque temos problemas sérios em áreas fundamentais, como o da educação e da saúde pública, além da infra-estrutura em geral, o que nos reserva um lugar no fim da importante lista do índice de desenvolvimento humano, é, porém, inegável, a ascensão das classes menos favorecidas e o combate à miséria já apresenta resultados positivos (Desde 2.007, de acordo com reportagem publicada pela Forbes, o país festeja 19 novos milionários por dia e na última década 31 milhões de brasileiros passaram para a classe média. Ainda segundo a reportagem o Brasil tem atualmente 137 mil milionários e 30 bilionários). Maior prova disso é que a  classe média, grande balizadora da economia, continuou viajando e comprando lá fora, mostrando que as pálidas medidas adotadas pela Presidência, para evitar a fuga de divisas, não foram capazes de desencorajar  o que vem se tornando uma constante entre os consumidores dessa classe social: viagens,  especialmente aos Estados Unidos, para turismo e compras. Os brasileiros, depois dos ingleses e franceses, são os maiores turistas em Nova York.  E, no quesito “ compras”, o primeiro, de tal forma que o governo de Nova York já pensa em adotar  medidas para conservar esse consumidor, que passou a ser especial, oferecendo serviços e estrutura próprias em língua portuguesa. De resto, é importante considerar que a economia dos países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tem atingido,  a cada ano, índices que impressionam. Entre 2.003 e 2.007, o crescimento desses países representou 65% de expansão da economia mundial. Segundo notícia do Ministério das Relações Exteriores, o economista chefe da Goldman Sachs, Jim O’Neil, em estudo de 2.001 denominado “Building Better Global Economic Brics”, considerou pela primeira vez o grupo econômico (B – Brasil, R – Rússia, C – China e S – África do Sul), como categoria de análise nos meios econômicos-financeiros, empresarias, acadêmicos e de comunicação. Em 2.006, o conceito teria dado origem a um agrupamento propriamente dito, que se incorporou às políticas externas de Brasil, Rússia, Índia e China, e,  em 2.011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte desse agrupamento, que adotou a sigla BRICS.  É hora, porém, desses países, darem ao importante agrupamento, caráter institucional, seja  no sentido vertical, seja no  horizontal, para permitir o desenvolvimento de políticas comuns importantes, em várias áreas da economia. Em suma, a perspectiva é a melhor possível. Resta saber o que faremos de efetivo nos próximos anos, para continarmos crescendo, garantindo porém qualidade mínima de acesso a elementos fundamentais  como saúde, educação, saneamento básico, à grande parte da população brasileira, ainda marginalizada e espalhada pela extensão continental deste país, circunstância que, sem dúvida, complica a implementação de políticas públicas mais efetivas, e, ainda,  de combate à nossa maior mazela: a corrupção.

E.T: A foto acima é do fotógrafo Roberto Stuckert Filho, da Agência Brasil e foi extraída do site oglobo.globo.com. Nela a Presidenta Dilma Roussef aparece chegando à Organização das Nações Unidas, onde iria fazer, como fez,  palestra sobre Economia.

 Até amanhã.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DIREITO PREVIDENCIÁRIO - ACORDO ENTRE BRASIL E FRANÇA


Boa noite amigos,

Prometi outro dia voltar ao assunto referente ao acordo internacional assinado entre o Brasil e a França, tendo por objeto a concessão de benefícios previdenciários recíprocos(a imagem ao lado pertence ao site aposentadorias.net) Estima-se que trabalham hoje na França cerca de 80 mil brasileiros. O acordo foi assinado  pelo Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e pelo embaixador da França no Brasil, Yves Saint-Geours, no Palácio do Planalto, na presença da Presidenta Dilma Roussef, durante a visita do Primeiro Ministro da França, François Fillon ao Brasil e visa, segundo ele, facilitar a mobilidade profissional entre  os países. A partir da vigência do acordo (o que depende de ratificação do Congresso Nacional), os trabalhadores que contribuíram para os dois países poderão usar o tempo de contribuição anterior ou posterior à entrada em vigor do acordo para requerer no Brasil: a) aposentadoria por idade; b) aposentadoria por invalidez; c) pensão por morte; d) auxílio-doença-previdenciário e acidentário, este decorrente de incapacidade laboral temporária e, e) salário  maternidade. Na França poderão requerer: a) prestações cobrindo riscos sociais por doença: b) benefício-maternidade; c) benefício-paternidade; d) benefício-invalidez e morte; e) aposentadoria por idade; f) pensões para dependentes; g) acidentes de trabalho e doenças profissionais. Também se prevê que quando um trabalhador é transferido de um país para o outro possa ele continuar contribuindo no país de origem por 24 meses, com possibilidade de prorrogação por mais 24 meses, evitando que seja obrigado a realizar dupla contribuição.



OS PAÍSES COM QUEM O BRASIL TEM ACORDO PREVIDENCIÁRIO



O Brasil já tem acordo bilateral previdenciário, em vigor, com os seguintes países: Cabo Verde, Chile, Espanha, Grécia, Itália, Luxemburgo e Portugal. Está para entrar em vigor, pois já foi ratificado pelo Congresso Nacional, o acordo com o Japão. Dependem ainda de ratificação pelo Congresso nacional, além do acordo bilateral agora assinado com a França, os acordos celebrados com a Alemanha, a Bélgica o Canadá e a Província de Quebec. Temos também acordo, no âmbito multilateral, com os países ibero-americanos e os do Mercosul.



Até amanhã.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CINEMA - TRON- O LEGADO


Oi amigos cinéfilos ou apreciadores ocasionais da sétima arte,

Se você quer um filme todo em computação gráfica, com linhas e cores incríveis, produzido em 3 D, mas que funciona também em formatação normal e se divertir com essa ficção americana de 2.010,  continuação de um filme de ficção científica de 1.982, da Disney Tron, não pode perder TRON: LEGACY (TRON: O LEGADO, em português),  que faz você imaginar que está participando de um desses  jogos virtuais radicais que são oferecidos na Internet. Não sem razão, já se anunciou a edição e venda de um jogo eletrônico denominado Tron Evolution, no quel se joga não com o Tron, ou o personagem principal do filme, mas sim com um programa desconhecido também chamado de Anon. Na sinopse, o cientista Kevin Flyn (Jeff Bridges), presidente da corporação ENCOM, um centro de computadores,  cria um clone digital de si mesmo, a quem denomina Clu (o mesmo Jeff  Bridges que passou por um processo de rejuvenescimento digital, para ficar com o rosto que tinha quando interpretou o personagem no filme de 1.982),  para auxiliar no programa de Alan Bradley/TRON (Bruce Boxleitner). Mas durante a criação da rede, um novo tipo de programa  conhecido como ISO, surge espontanemante, fazendo com que Clu, imaginando  tratar-se de vírus, planeje destruí-lo. Mas Flyn  e Tron acreditam que os ISOS sejam o próximo estágio da evolução digital e por isso tentam  impedir Clu de seguir no processo de destruição. Clu, porém, consegue reformatar Tron, transformando-o num impiedoso soldado chamado Rinzler e ambos aprisionam Flyn no mundo virtual. Em busca da perfeição, Clu descobre que Flyn criou um programa que permite que os personagens do mundo virtual se materializem no mundo real e por isso passa a perseguí-lo, tentando obter o disco que contém o programa. Clu tenciona trazer seu exército de personagens virtuais para o mundo real, exterminar os humanos imperfeitos e dominar a terra. Passados 20 anos do tempo correspondente ao mundo normal, o que equivale a 100 anos no mundo virtual, dentro dos quais Clu procura, sem êxito, Flyn, com o objetivo de tomar-lhe o disco do programa, ele envia uma mensagem ao Pager, na expectativa de que Bradley, sócio de Flyn na Corporação, decida investigar o seu sumiço e possa ser digitalizado nessa procura, com o que poderá ser feito   refém, com o objetivo de que com isso se obtenha ajuda na busca do disco. Mas quem resolve investigar, ingressando no mundo virtual, é Sam (Garrett Hedlund),filho de Flyn de 27 anos. Lá chegando é aprisionado por Clu, mas resgatado por Quorra (Olivia Wilde), que o leva até seu pai. O filme gira em torno dessa tentativa deles de retornar ao mundo real, ultrapassando um portal que tem tempo certo para se fechar e, ao mesmo tempo, impedir que pelo mesmo portal possam ingressar Clu e seu exército, ameaçando destruir o mundo imperfeito dos humanos.
Se você gosta de aventura, de ficção,  de computação gráfica, de jogos eletrônicos e de emoção, não deixe de ver.
Assista com as crianças e os jovens.
Eu, mesmo sem ser apreciador do gênero, até que gostei, pois se trata de uma produção muito bem elaborada e que funciona.
Até amanhã amigos.
E.T.: A imagem acima foi extraída do site tron+legacy+michael+sheen.jpg. (filme.trailer.com), a quem confiro o presente crédito.








 

VIVA! NÃO PASSE PELA VIDA. ELEGÂNCIA E MODA

Boa noite amigos,
Começo o nosso assunto hoje lembrando o grande escritor inglês, Oscar Wilde, para quem “Viver é a coisa mais rara do mundo, porquanto a maioria das pessoas apenas existe”. É isso. Devemos refletir sobre o que significa viver efetiva e intensamente cada momento de nossa vida. Isso não implica dizer que nossas escolhas não devam levar em conta os valores e princípios que consideramos válidos e efetivos, mas unicamente que  é preciso, em cada gesto, em cada instante de dor ou prazer, de alegria ou de tristeza, de fraternidade, de doação ou de regozijo pessoal, que a gente participe. Tem uma poesia que eu recitava na infância e que dizia assim: “Quem passou pela vida em brancas nuvens. E num plácido repouso adormeceu. Quem não sentiu o frio da desgraça. Quem passou pela vida não sofreu. Foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu.” De quem é isso? Não sei. Vou procurar no Google.
Será que ser elegante é algo banal, fútil na vida da pessoa. Não acho. A elegância nos torna simpáticos e agradáveis, aumentando nossa receptividade em todo e qualquer ambiente. Mas o que ser elegante? Bem, o conceito é amplo. Elegância é, sem dúvida, ser gentil, educado. Elegância é ter senso de oportunidade. Elegância é saber calar quando dizer não é adequado, nem amável. Elegante é dizer “bom dia”, “boa noite”, “obrigado”, “por favor”, “desculpe” a qualquer pessoa que se encontre e que nos sirva, ou nos faça gentileza, ou nos atenda,  seja no restaurante, na rua ou  no elevador, independentemente do grau de amizade ou da classe social da pessoa. Elegante é sorrir, sem dizer nada. É não falar mal dos outros. Elegante é ouvir, ter consideração e paciência com os amigos e os inimigos. E os desconhecidos que se aproximam de nós para pedir qualquer tipo de colaboração. Elegante é ter caráter. Ter gratidão por tudo aquilo que recebemos na vida.  
Elegância também num sentido estrito, refere-se à maneira de escolha do trajar, em consonância com as ocasiões, à idade, o sexo, a profissão etc. Se é verdade que o “hábito não faz o monge”, como diz o velho ditado, convenhamos que é agradável vestir-se bem e adequadamente, quando isso é possível. Melhora a auto-estima e o visual. E mostra muito da personalidade da pessoa. Estar na moda é ser atual, acompanhar o que está acontecendo no mundo globalizado em termos de novidades. E roupa adequada não é apenas aquela que se usa tradicionalmente em certas ocasiões, como  missa, praia, trabalho, ou velório. É também aquela que oferece conforto, sem perda da elegância. Por isso vou dar algumas dicas, que eu também anotei, pois não sou especialista no assunto.
1)    Se  você precisar adquirir três ternos, pois  é obrigado a trabalhar com esse tipo de roupa, a dica é escolher três cores básicas, com as quais você terá facilidade de combinações com gravatas e camisas. Compre um terno cinza, um azul-marinho e um marrom;
2)    O terno cinza é considerado “coringa” para ocasiões formais. É versátil e você pode usá-lo tanto de dia, quanto de noite;
3)    Atualmente, se permite o uso de  peças na mesma cor, ou em tons próximos, como camisa  e gravata preta, com terno preto;
4)    O punho da camisa deve aparecer sob a manga do paletó, por volta de dois dedos;
5)    Nesse verão, se você é jovem, pode usar camisa xadrez e jeans com blazer. É descontraído, sem perda da elegância;
6)    Os coletes voltaram à moda, mas agora como peça avulsa e coringa. Pode usar colete combinado com blazer e calça jeans, sem paletó. Nesse caso prefira o sapato, ao invés de tênis;
7)    Ternos com bons cortes sempre estão na moda e valorizam. Os peletós de dois botões, ou até um botão são os mais modernos e preferidos entre a juventude européia;
8)    Em eventos casuais o terno pode ser usado sem gravata. O colarinho da camisa nunca deve ficar sob a lapela do paletó;
9)    É permitido combinar terno com uma peça colorida, por exemplo, um terno preto, sapatos pretos e uma meia vermelha;
10)                      Atualmente a moda está variada. Com relação às gravatas pode-se usar as mais largas, as médias e as finas. Se você no entanto, já passou de certa idade, como eu, o bom senso recomenda que você opte por uma gravata de largura média, nunca muito fina, reservada aos mais jovens;
11)                      Dependendo do seu estilo, também se autoriza o uso de lenço na lapela, abotoaduras e prendedor de gravatas. Cuidado com o colarinho, com o nó da gravata e com os sapatos, que precisam estar engraxados. Qualquer um desses detalhes que esteja mau postado, pode comprometer o conjunto.

E.T.

1) Na foto acima, o ator canadense, Ryan Gosling, de "Diário de Uma Paixão"  (1996), considerado um dos homens mais elegantes da atualidade. A foto pertence à hollywoodreporter.com. (gosling- 2011 - a- p.jpg);
2) O ator brasileiro, Rodrigo Santoro, de "Carandiru", dentre outros filmes americanos e nacionais,  também figura nessa lista divulgada pela Internet.
Por hoje é só,
Boa noite prezadíssimos amigos.











domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL



Amigos,
Tomei o assento ao lado da motorista. Fui conduzido, vestido de papai Noel, como faço todos os anos em meados do mês de dezembro, até a Creche Lar Ternura, onde 70 crianças me esperavam para cantar, agradecer e receber os presentes de Natal. À medida em que o veículo foi caminhando pelas ruas do CambuÍ, depois pela Norte-Sul até o início da Rodovia Campinas-Mogi Mirim notei a existência de dois tipos de pessoas. Aquelas que a presença do "velhinho" chamava a atenção e elas faziam questão de sorrir e acenar, ou responder ao meu aceno, e aquelas outras que não esboçavam reação alguma, como se alguém vestido de papai Noel fosse banal e nada significasse na simbologia da  construção do sonho  de um mundo melhor, cheio de magia, de confraternização, de solidariedade, de amor, de infância saudável. Um mundo lúdico. Aí a minha constatação muito singela: o mundo está dividido em dois.  Entre os que acreditam em Papai-Noel e os que não acreditam. Só os primeiros, suponho, ainda têm alguma salvação.
O MAIS LINDO CD DE MÚSICAS DE NATAL.
Vi muitos. Tenho alguns. Mas, meus amigos, sem dúvida, o melhor CD de músicas natalinas se chama SIMONE 25 DE DEZEMBRO, lançado há mais de dez anos pela Polygram, mas que é facilmente encontrado nas livrarias e casas do gênero. O CD foi gravado em estúdios de Los Angeles, Rio de Janeiro e São Paulo e conta em todas as faixas com arranjos de excelentes maestros e músicos de primeira linha. A isso, acresçam-se corais infantis e adultos, brasileiros e americanos, que dão o tom exato do clima de Natal que você sente ouvindo o CD. Para completar, a baiana SIMONE, aqui suave como nunca, cantando com o seu sotaque próprio e a alegria imensa que sua forte presença nos proporciona, presença essa   que pode ser sentida, em cada faixa.  São 10 músicas entre versões e canções nacionais. ENTÃO É NATAL (Happy Xmas (War is over), é uma bela música de John Lennon e Yoko Ono, com versão de Cláudio Rabello, que abre o disco. O famoso NATAL BRANCO, faixa n. 2, de Irving Berlin, tem letra em português de Marino Pinto. A terceira faixa é o impagável BATE O SINO (Jingle Bells), música que já se encontra no domínio público. De Roberto e Erasmo Carlos duas composições não especificamente natalinas, mas que lembram a época:  PENSAMENTOS (faixa n. 4) e JESUS CRISTO (faixa n. 6). Agora, segura essa: “Deixei meu sapatinho/ na janela do quintal/ Papai Noel me trouxe/ um presente de Natal/.  Quem é que não se lembra? Essa canção é de Octávio Filho, genuinamente brasileiro. NATAL DAS CRIANÇAS, de Blecaute e NOITE FELIZ (SILENT NIGHT), em versão de domínio público, também são composições consagradas que se incluem no CD. E o grande Assis Valente que, se vivo, completaria 100 anos agora em 2.011, não foi esquecido. A sua composição muito conhecida,  BOAS FESTAS,  que questiona  a desigualdade e uma inútil procura da felicidade aparece ao meio de mensagens positivas, transmitidas por outros autores.  Mesmo triste, a música é uma beleza. Termino transcrevendo os seus versos: Anoiteceu. O sino gemeu.A gente ficou. Feliz a rezar. Papai Noel. Vê se você tem. A felicidade. Pra você me dar. Eu pensei que tudo mundo fosse filho de papai Noel. Bem assim,felicidade. Eu Pensei que fosse uma brincadeira de papel. Já faz tempo que eu pedi. Mas o meu Papai Noel não vem. Com certeza já morreu. Ou, então, felicidade. É brinquedo que não tem”
Fiquem com a preciosidade do vídeo abaixo e FELIZ NATAL, CAROS AMIGOS.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MANO BETO, QUANTA SAUDADE!


Boa noite amigos,

"A CASA DA SAUDADE CHAMA-SE MEMÓRIA: É UMA CABANA PEQUENINA A UM CANTO DO CORAÇÃO"  COELHO NETO.






Ele era o caçula da prole de cinco irmãos. Ficou pouco entre nós. Apenas 27 anos. Foi embora sem aviso e sem estardalhaço, num 7 de dezembro, perto do Natal. Estava numa festa de casamento, do qual fora padrinho.  Dono de um imenso coração, foi esse  coração  que, danado, parou, cansado por tanto esforço a que foi submetido, ou por excesso de  piedade e emoções. Todo ano, quando chega o Natal eu me lembro dele. Faz muita falta na nossa vida, apesar de ter ido embora há quase 25 anos. Viveu intensamente esses vinte e sete anos. Eu suspeitava – e fundamentadamente – que ele tinha pressa de viver, para fazer o máximo na vida. Ou, quem sabe, da vida. Vida intensa em todas as vertentes.Vida com breve data de validade.  As mulheres da família ou fora dela, gostavam dele. Era gentil, cavalheiro e sedutor.  Só tinha boca para elogios. Reparava no cabelo cortado ou tingido, nas unhas cuidadosamente pintadas, no vestido novo decotado, que valorizava o corpo feminino. Aos amigos era exemplo: de lealdade, solidariedade, otimismo. Tino comercial aguçado fazia sucesso nas suas vendas, como representante comercial. Dizia que era comerciante por natureza e que formação intelectual era para nós,  os outros irmãos. A mim, o mais velho, chamava de doutor. Um doutor carinhoso, que ele usava para demonstrar o orgulho que tinha de minha dedicação aos estudos universitários e ao sucesso profissional que experimentava, ainda jovem, na área de minha atuação, a advocacia e a docência.  E também talvez para se redimir do “empréstimo”, sem autorização, que ele fazia muitas noites, mancomunado com o Rui Pires, de meu adorado fusca 65, depois que eu ia dormir, para se divertirem pela madrugada afora. Artista da alma, em todos os encontros pegava o indefectível violão e com ele cantava, romanticamente e  de olhos fechados, as melhores canções da época. Sensibilidade e caráter imensos. No seu concorrido velório, um senhor idoso chamava a atenção da família. Cabelos brancos, chorava de forma copiosa. A família não o conhecia. Depois se aproximou de mim. Confirmando ser eu o irmão mais velho do defunto, contou sua história com o mano. Eram vizinhos no mesmo prédio  modesto da Vila Industrial.   O senhor, apesar de uma vida relativamente tranquila, passava por sérias dificuldades financeiras, no ocaso da existência. Ele e a sua velha. A sua querida companheira de tantos anos. Seu irmão, o Beto, que morava no andar de baixo, praticamente todas as noites ia nos buscar pretextando companhia para o jantar, sob os mais diversos fundamentos:  ora o  churrasquinho que resolvera de última hora, ora,  um prato especial que a esposa, Cidinha,  resolvera fazer. A voz embargou e o senhor concluiu:  Ciente das nossas  dificuldades,  nos alimentava praticamente todos os dias. E o fazia com profunda delicadeza, sem jamais dizer ou insinuar conhecimento de nossa terrível situação. Choramos juntos. Uma alma assim generosa indo embora tão cedo. Mistérios de Deus e dos céus. Coisas do Beto, gente que era gente da melhor espécie. E de quem a gente tem saudade todos os anos, apesar do tempo. Saudade eterna.

Observação Primeira: As duas fotos acima retratam o jovem Roberto Miguel, em setembro de 1.984, dois anos e dois meses antes de seu falecimento, que aconteceu em 7 de dezembro de 1.986. Deixou mulher, Maria Aparecida da Silva Miguel e um filho, Carlos Eduardo Miguel, o  "Cacá", como é chamado na família e que tinha, na época, 1 ano e meio e hoje é advogado na Procuradoria do Município de Jaguariúna,  prestando concurso para ingresso na Magistratura.
Observação Segunda: O Rui Pires, ao qual me refiro, é hoje advogado consagrado, proprietário da Ferreira Pires Advogados, um  dos escritórios mais importantes do Estado de São Paulo e que tem atividade em todo o país. 

Observação Final: O Rui não anda mais de Fusca.

Até amanhã.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A ARTE IMITA A VIDA E A VIDA.....



Amigos blogueiros,

A ARTE IMITA A VIDA

 A primeira telenovela totalmente em cores da televisão brasileira foi O BEM AMADO. Dirigida por Regis Cardoso, sob supervisão de Daniel Filho, e transmitida pela Rede Globo de Televisão,  de janeiro a outubro de 1.973, no horário das 22,00 horas, foi um estrondoso  sucesso. 
 O roteiro foi baseado em uma peça teatral escrita pelo saudoso escritor e dramaturgo, Dias Gomes,  em 1.962,  de nome,  Odorico, o Bem Amado, ou Os Mistérios do Amor e da Morte, jamais encenada,  por conta de censura do governo militar.
Não só no Brasil, mas também em Portugal e no Chile, onde a obra foi exibida com o título de Sucupira, cidade fictícia cenário da trama,  foi grande sucesso e tornou popular os atores Paulo Gracindo (no papel de Odorico Paraguaçu, Prefeito) e Lima Duarte (personagem Zeca Diabo), além de um elenco inteiro de primeira grandeza.
Inspirada, segundo alguns, em um município do interior do Estado do Espírito Santo, a peça conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, um político corrupto da cidade imaginária de Sucupira, litoral baiano, cuja obra principal visada pelo governo era a inauguração de um cemitério local. Mas para desgraça do Prefeito ninguém morria na cidade. Assim,                 Odorico passa,  de forma obsessiva, a planejar a morte de alguém, para que seu intento seja atingido, e finalmente ele possa cumprir a promessa da campanha, com grande pompa e estardalhaço.
Os discursos de Odorico ficaram memoráveis. Em alguns trechos  criava e abusava de figuras de linguagem:  “É com a alma lavada e “enxaguada” na ética e na alegria”, ou então, “Com isso conseguiremos finalmente acabar com essa crise "intestina" (de interna) e “uterina”. E outras preciosidades, das quais me lembro perfeitamente, como  assíduo espectador de parte da novela (só conseguia assistir da metade do capítulo para a frente, por causa do horário em que chegava da Faculdade).
Em 2.010, a peça, que permaneceu inédita e  virou telenovela de sucesso,  foi adaptada para o cinema. O filme “O Bem Amado”, com direção de Guel Arraes,  tendo nos papéis principais os atores Marco Nannini (como o Prefeito Odorico) e José Wilker (como Zeca Diabo), foi decepcionante. Mesmo tendo um elenco de primeira grandeza, cuja qualidade não se discute, acho que a adaptação não deu certo e tudo no filme parece  artificial e sem graça. Valeu apenas a  tentativa e a experiência  de que nem toda obra artística pode ser adaptada de um gênero para outro, sem perda da qualidade ou da essência.
A novela de Dias Gomes, porém, com o definitivo Odorico, o falecido Paulo Gracindo, foi e será inesquecível.
 Na foto acima, de propriedade do site bem-amado.jpg. infoescola.com,  os atores originais da novela: O Prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), entre as irmãs Cajazeiras. Da esquerda para a direita,  Dulcinéia Cajazeira (Dorinha Duval), Dorotéia Cajazeira (Ida Gomes) e  Judicéia Cajazeira (Dirce Migliaglio).
Bem que a Globo poderia reprisar, ou tentar um remake. Pode ser que funcione melhor que no cinema.

A VIDA IMITA A ARTE
O povo de Águas de São Pedro, um pequeno município  do interior do Estado de  São Paulo,  finalmente já  pode contar com um necrotério local. Até recentemente os cidadãos da terra que faleciam eram velados no prédio da própria Prefeitura, que servia também de Câmara Municipal e  tinham que ser enterrados em cidades próximas, principalmente no cemitério da vizinha cidade de São Pedro.  O município tem apenas 2.000 habitantes, a maioria aposentados  e a média é de 6 mortes  por  ano. Uma das promessas de campanha do atual Prefeito, Paulo Renon, foi a construção de um necrotério onde os defuntos da terra poderiam ser velados por parentes e amigos e, posteriormente, um cemitério. A primeira parte da promessa foi cumprida, com a construção do tal velório.  O problema porém é que ninguém na cidade quer inaugurar a obra pública, mesmo com a promessa de que o defunto que tiver o privilégio de fazê-lo,  receberá honras especiais da Prefeitura e terá seu nome consagrado na história do Município.
Coisas da vida. E da arte.....
Grande abraço.

domingo, 18 de dezembro de 2011

BARÇA CAMPEÃO, A VEZ DO BRASIL E GUARANI 100 ANOS

Boa noite amigos,

O BARCELONA É O CAMPEÃO DO MUNDO.

Acordamos cedo neste domingo para assistir ao que seria o jogo do ano. Final do Campeonato Mundial no Japão envolvendo o campeão europeu, o Barcelona Futebol Clube, e o campeão da Taça Libertadores da América, o Santos Futebol Clube. Muito se falou desse jogo durante os últimos meses e especialmente na semana que terminou ontem. O Peixe, de Neymar e Ganso, foi impiedosamente goleado pelo “magic” time do Barcelona, de Messi, Xavi, Iniesta e Cia: 4 a 0. Três gols só no primeiro tempo. Uma impressionante posse de bola do time catalão durante o espetáculo: 72 contra apenas 28% do Santos. E passes milimétricos e incrívelmente certos (Segundo a Folha de São Paulo, Xavi acertou todos os 110 passes que deu durante a partida e Iniesta só errou um de 101). O Barça é sem dúvida um dos maiores times de todos os tempos.  O Barcelona foi melhor em todos os fundamentos do futebol, seja no coletivo, seja no individual. Neymar não brilhou, porque também não teve chance. Nas poucas vezes que recebeu bola e buscou o gol foi interceptado pela forte marcação da equipe catalã. Ganso, lento e sem inspiração, parece estar passando por problemas emocionais ligados à sua situação junto à Diretoria do Peixe.  Certo é que os meninos da Vila  sentiram muito a decisão, demonstrando também imaturidade, o que é normal, numa equipe jovem e sem experiência internacional.  Pode-se dizer que o Santos facilitou a vitória acachapante do adversário; Que o goleiro Rafael só deu chutões para a frente, quando deveria sair com a bola, permitindo o toque dos jogadores santistas; que  a defesa santista é lenta e que o zagueiro Durval teve sua boa fase, mas não é jogador para ser titular (Aquela furada no primeiro gol, quando a bola sobrou para Messi dentro da área, foi terrível); Que Muricy escolheu uma opção tática suicida, ao colocar seu time excessivamente na defesa; Que toda a equipe santista não conseguiu fazer marcação, seja individual, seja por zona, sobre a equipe adversária.   Qualquer que seja, porém,  a leitura do espetáculo, agora depois que ele terminou, tudo não passará de especulação, ou de  ponto de vista. Seja como for esse Barcelona de agora é fruto da fusão de muitos elementos (poderio econômico, filosofia de trabalho implantada há alguns anos, time jogando junto há muito tempo, qualidade individual de todos os seus jogadores, sem nenhuma exceção,  etc.etc.),  todos conjugados para o esplendoroso resultado que é ver um time jogando um futebol refinado, fascinante, ofensivo, de gols, de treinos e coletivos, de acertos, de técnica e até de  jogadas abusadas, que também fazem o espetáculo ganhar a sua incrivel magia, realçando a esquecida vertente  lúdica e moleque.  Os amantes do futebol agradecem pelo espetáculo que é ver esse time jogando. Em qualquer campo, em qualquer lugar, contra qualquer adversário. Parabéns ao Barcelona pela conquista. E ao Santos por chegar onde chegou, apesar da derrota de hoje. Mas a sua Diretoria, pelo que tem tentado fazer, ainda é o que de melhor  se vê por aqui.
ET: A homenagem da coluna à grande equipe campeã reproduz comemoração de Messi e seus companheiros. A foto, buscada no Google, é de article.wn.com).

O BRASIL E A VISITA DO MINISTRO FRANCES

O Brasil é a bola da vez. Há muita expectativa em torno das potencialidades que o país possui, com uma economia forte e em ascensão, e riquezas naturais importantes para  o futuro da  humanidade. Daí o interesse cada vez mais crescente manifestado  sobre nós, pelos países de primeiro mundo. “Nunca na história deste país”,  diria o ex-Presidente Lula, tantos chefes de governo nos visitaram, com agendas amplas e propostas de parcerias ambiciosas. O primeiro Ministro francês, François Fillon, chegou na terça feira, dia 14, para mais uma dessas  visitas, onde interesses comerciais estiveram em pauta. A França quer participação na construção de porta-aviões para a Marinha Brasileira. Além disso, durante a visita, também foram assinados diversos acordos, um dos quais ligado ao programa Ciências Sem Fronteiras, que visa aumentar de 1.500 para 10.000  as bolsas  franqueadas a brasileiros, para estudo e pesquisa na França.  Também foi assinado importante acordo na área  de Previdência Social, sobre o qual comentarei amanhã ou depois, com minúcias das garantias conferidas aos trabalhadores  brasileiros e franceses.  Cresce, cada vez mais, a adesão dos países ricos  à inclusão do Brasil como integrante da Organização das Nações Unidas, com direito a voz e voto.

GUARANI 100 ANOS

O vigésimo sexto jogo do Guarani pelo Campeonato Brasileiro de 1.978 foi contra o Londrina, time da cidade do mesmo nome do Estado do Paraná. A partida aconteceu no belo Estádio do Café, no domingo, dia 23 de julho de 1.978, às 16,00 horas. Apitou o árbitro carioca, Walquir Magalhães Pimentel. 4.031 espectadores viram a partida, proporcionando uma arrecadação de Cr$111.424,00, em moeda da época. O Bugre venceu seu adversário pelo placar de 1 a 0, com gol do lateral Miranda, a 1 minuto do primeiro tempo. Nenê, do Londrina, chutou um pênalti para fora. Com  mais essa vitória, o Bugre, que já estava classificado, por antecipação, para a fase seguinte, encerrou sua participação, no primeiro turno da fase final do campeonato. O Londrina, do técnico Geraldo Roncato,  formou com Paulo Rogério, Fio, Marinho, Arenghi (Betão) e Edel; Claudinho, Ademar e Everton; China, Nivaldo e Nenê (Zezinho). O alviverde campineiro, do técnico Carlos Alberto Silva,  jogou e venceu com Neneca, Mauro, Silveira, Edson e Miranda; João Carlos (Alexandre), Renato e Claudinho; Capitão, Adriano e Macedo.

Até amanhã.











quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

SANTOS, NATAL NA CRECHE E NIZA DE CASTRO TANK


Caros amigos,


O Santos, agora de manhã, venceu o Kashiwa Reysol, pelas semifinais do Campeonato Mundial promovido pela FIFA, em Toyota,  no Japão, pelo placar de 3 a 1 e se credenciou para a final com o vencedor do jogo Barcelona e Al Sadd,  do Catar. O time catalão joga amanhã, 5ª. Feira, em Yokohama, no mesmo horário do jogo de hoje (19,30 horas, horário local, e 8,30 horas no Brasil).  Os gols santistas foram marcados por Neymar, aos 19 minutos e  Borges, aos 24 minutos, ambos do primeiro tempo,  e por Danilo, cobrando falta com perfeição, aos 17 da etapa complementar. O lateral direito, Sakai, que passou o jogo marcando o atacante Neymar, sem êxito, assinalou, livre na área e de cabeça, o gol de honra da equipe dirigida pelo técnico Nelsinho, num escanteio bem cobrado por Jorge Wagner (ex-São Paulo).  A torcida é para que o confronto final seja contra o Barcelona, a grande sensação do futebol mundial. E só não será se houver uma dessas zebras zebríssimas, inimagináveis. Enfim, jogo se decide dentro das quatro linhas. E com o ponderável e o imponderável. Aguardemos.



O pessoal de fora do Estado de São Paulo acordou cedo para assistir a partida do Santos, pelo Campeonato Mundial. Só que a Globo transmitiu o jogo, ao vivo, apenas para o Estado de São Paulo, frustrando a expectativa de torcedores do Peixe de todo o Brasil e de outros apreciadores do futebol, que no lugar tiveram que assistir a mais um programa da boa Ana Maria Braga, com receita de macarrão. O macarrão é bom, a Ana também. E o programa também. Mas hoje, pela importância do espetáculo, o jogo tinha que ser transmitido nacionalmente. Sabe-se lá qual  o critério que a Globo utiliza para fazer essas escolhas? O Santos é um time grande que tem torcida além dos limites do Estado de São Paulo. Neymar é, independentemente do time do Santos, a grande coqueluche nacional e com o seu extraordinário futebol e estilo agrada crianças, adultos e velhos, sem distinção. O Campeonato  é relevante e grande o interesse e a  expectativa geral que cerca a partida final provavelmente contra o gigante Barcelona. Precisa mais? O que se espera é que a emissora do Projac ao menos brinde o torcedor brasileiro com a transmissão, para todo o Brasil, da partida final, que deve ser contra o time catalão.



Na próxima sexta-feira, dia 16 de dezembro, a creche Lar Ternura, promoverá o seu tradicional encontro de Natal. No período da manhã, as crianças receberão a visita, também tradicional, do Papai Noel, que a elas distribuirá os presentes de Natal, fruto de doações feitas e arrecadadas pelo Shopping Center Iguatemi de Campinas. À tarde, a instituição receberá pais e familiares dos alunos, para o brinde de final de ano. Conheça o trabalho desenvolvido pela nossa Creche, há mais de 30 anos. Acesse www.larternura.com.br e conheça o trabalho social da instituição, suas atividades, foto das crianças e o calendário de promoção para o ano de 2.012.


A prezadíssima advogada, ex-aluna e amiga, Marisilda Tescaroli, comunica que no sábado, dia 17 de dezembro de 2.011, às 12,15 horas, haverá missa de 20 anos da morte do Professor Sylvio Bueno Teixeira, na Igreja Santa Rita de Cássia, Bairro da Nova Campinas. Sylvio foi professor de técnica vocal da  extraordinária cantora lírica campineira,  Niza de Castro Tank. É uma oportunidade para rever e ouvir Niza, uma das melhores cantoras brasileiras, que se especializou em repertórios de músicos nacionais clássicos como Carlos Gomes e Villa Lobos. Ouvir as Bachianas Brasileiras, na sua voz é qualquer coisa de emocionante. Na foto que ilustra esta coluna hoje, pertencente a fabiocaramuru.com.br, vê-se Niza, do lado esquerdo, no meio Fábio Caramuru, músico, compositor e produtor cultural,  e do lado direito a consagrada cantora de músicas caipiras e sertanejas, Inezita Barroso.


 Boa tarde e até mais, amigos.

Até amanhã.











terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CD/DVD MÚSICA BRASILEIRA - DIEGO MORAES

Boa noite amigos. Música Popular é sempre assunto interessante. Hoje vou falar de minha experiência em conversar com um jovem e talentoso cantor, que promete uma grande carreira e que lançou um CD denominado "Meus Ídolos",  no ano passado. Vamos ao retrospecto de sua aparição para todo o Brasil.


ÍDOLOS

Muita gente acompanhou com curiosidade e interesse, a final de um programa em formato inédito na televisão brasileira: Ídolos. Mas, por que inédito? Bem, não se tratava de um simples programa de calouros, nos moldes tradicionais, naquele modelo que mais servia para diversão do que como oportunidade de novas descobertas, desgastado, porque excessivamente explorado, desde a década de 50, pela televisão brasileira. Não! Havia algum diferencial. Além da câmara indiscreta que espionava os candidatos, mostrando as suas reações de alegria, tristeza ou fanfarrice, antes, durante e depois das apresentações, matando assim a curiosidade de um público viciado em “big brothers”, tínhamos um corpo de jurados composto de figuras diversificadas, alguns com conhecimento de música e do mercado fonográfico, e uma seleção de candidatos peneirados em todo o Brasil, entre pessoas que não eram propriamente amadoras, mas gente de talento, perdida no exercício de uma profissão ainda marginal, cantando em pequenos eventos, em churrascarias ou boates alternativas, por conta de um jantar, ou alguns trocados, que permitissem uma sobrevivência minimamente digna e que buscavam oportunidade de uma maior visibilidade. A proposta era encontrar novos talentos que pudessem mostrar ao Brasil algo diferente, que justificasse a aposta num mercado competitivo e quase exauriente de gravadoras à cata de novidades para subsistência, numa competição desleal com a pirataria e os dowloads da Internet. Pois bem, Diego apareceu, mostrou a cara e chegou a uma disputadíssima final. E todos asseguravam, com certeza, a sua vitória. Uma vitória que significava prestígio, prêmios, promessa de gravação e outras vantagens. Mas ele não ganhou. Perdeu para um candidato sem carisma e sem essa apregoada e perseguida novidade. Diego então era o candidato derrotado, numa final em que era favorito, por razões que a própria razão desconhece. Coisas da vida. Houve um jurado que jurou que não havia aparecido nada melhor nos últimos tempos do que ele. Mas essa declaração não bastou para a vitória. A competição acabou. Agora era Diego depois do Ídolos. E ele certamente nunca mais seria o mesmo. Derrotado, ou vitorioso, pouco importa, o fato é que jamais seria o mesmo. Diego não era mais um desconhecido competente. Era quase uma celebridade, num mundo que cria e descarta celebridades, num piscar de olhos.E era preciso saber se ele sobreviveria a esse momento.


O DEPOIS

Diego sumiu da mídia televisiva. Mas ainda assim realizou trabalhos relevantes. E ganhou a admiração de gente graúda. Lançou o seu primeiro CD-DVD, a maioria das faixas com músicas que ele cantou durante as eliminatórias do programa. Em “Partido Alto” de Chico, há participação da excelente Paula Lima. E em “Uma Canção Só (Pra Você), do Nando Freitas, de uma campineira amiga, igualmente talentosa, Taís Reganeli. Algumas músicas inéditas. O trabalho foi lançado no Citybank Hall, em São Paulo, um espaço cultural importante, em agosto de 2.010. Participou também do Projeto Veja, cantando com a badalada Maria Gadú, o batizado sucesso brega de Reginaldo Rossi, “Garçom”, ao qual imprime uma interpretação diferente e personalíssima.

O ENCONTRO NA CASA DO THIAGO

Há dois meses,  fui convidado para uma festa de aniversário, na casa do Thiago Vasconcelos de Sousa, poeta, compositor, advogado, surfista, sambista e uma porrada de outras coisas. Brother queridíssimo. Fui para a festa e cerca de uma hora depois, Diego apareceu, acompanhado do seu empresário Afonso Carvalho. Cumprimentamo-nos e aproveitei para solicitar a ele um pequeno bate-papo para publicação no blog, se não fosse inoportuno. Ele disse OK.

A ENTREVISTA.

- Não ganhei nada com o 2º lugar no ÌDOLOS. Eu pensei que A Record teria interesse em alavancar minha carreira, mas isso não aconteceu.
- O Disco e o DVD que eu gravei são compostos de músicas que foram escolhidas por mim e por meu empresário, o Afonso Carvalho. De inéditas apenas quatro músicas: LEMBREI (que é de um grupo carioca). MUDERNA (que é de minha autoria), UMA CANÇÃO SÓ (que eu gravei com a Tais Reganeli aqui de Campinas) e TALISMÃ SEM PAR (do Jorge Vercilo). As demais são músicas de compositores consagrados.
- Quis homenagear os meus ídolos, daí o título do CD e DVD, MEUS ÍDOLOS. São cantores e compositores como Chico Buarque, Francis Hime, Vinícius, Elis Regina, Maria Bethânia, etc. E também cantar aquelas canções (grandes clássicos da MPB), que eu cantei durante as edições do Ídolos, e que me tornaram conhecido no país.
- Minha relação com esse disco é de amor e ódio. Mas não há arrependimento nesse trabalho.
- A menção a ser um disco POP, é porque, A MPB é Pop. Tudo o que chega aos ouvidos e às pessoas é pop. Eu não escolho e não discrimino músicas. Canto o que sinto e gosto.

(Nos dicionários MÚSICA POP é mencionada como abreviatura da palavra Popular. É descrito como um gênero musical que não apresenta um ritmo específico, mas um sistema de valores que envolve espetáculo no palco, moda visual e empatia entre o público juvenil. É um tipo de música que alcança um alto número de vendas e/ou execuções. A música pop tem como marca a apreciação por parte de todo tipo de público. Os artistas que se dedicam a compor canções no estilo pop têm como principal objetivo a sua audiência e o seu sucesso comercial, muitas vezes cantando em diversos gêneros musicais).

- Sou de Tupi, uma cidade próxima de Piracicaba. Meu pai, seu Dimas, já é falecido. Morreu pouco tempo antes da minha participação no Ídolos. Tenho minha mãe, Dona Anita e duas irmãs, a Michele e a Carol, uma mais velha e casada, outra mais nova e solteira. Eu sou o filho do meio. Tenho 26 anos.
- Morei em Piracicaba. Comecei a trabalhar lá muito cedo, numa ótica. Fui muito bem e depois, aos 14 anos, me transferi para Campinas, para trabalhar com o mesmo pessoal da ótica, enquanto minha família permaneceu lá em Piracicaba.
- Sou um cara simples, que gosta de conhecer e ter contato com as pessoas. Gosta de andar de ônibus. Sabe, cara, eu já estou com saudade de andar de ônibus.
- É Mais ou menos aquilo que você descreve em MUDERNO, a música de sua autoria que faz parte do disco e do DVD? É.
- Meus projetos? Bem, quero fazer um disco autobiográfico e que represente o instante de minha vida, com canções todas inéditas, minhas e de outros compositores. Uma coisa meio apocalíptica, que é o momento em que estou vivendo. Isso deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem.
- Há sim, três gravadoras manifestaram interesse nesse meu novo disco: a EMI (multinacional inglesa, pela qual gravei esse primeiro disco), A UNIVERSAL e a WARNER.
- É verdade que cantei com a Maria Gadu, que é hoje minha grade amiga, com a Dani Morais, com o Diogo Nogueira, com a Paula Lima e outros cantores famosos de que todos eles me dão uma grande força na carreira. Todos eles me convidaram para cantar junto e eu me senti muito honrado.
- Sonho em ganhar dinheiro, sim, mas para obter coisas que eu acho relevantes. Um certo conforto também. Nada além disso.

O CD/DVD

CD/DVD MEUS ÍDOLOS. CATEGORIA: POP NACIONAL. 2.010. GRAVADORA EMI
FAIXAS DO DVD (18) e do CD (14)
1) PUNK DA PERIFERIA (GILBERTO GIL) – CD (1)
2) ANDO MEIO DESLIGADO (RITA LEE/ARNALDO BAPTISTA/SERGIO DIAS) – CD (2)
3) ALÔ, ALÔ, MARCIANO;
4) LANTERNA DOS AFOGADOS;
5) CANTO DE OSSANHA (VINÍCIUS DE MORAES – BADEN POWELL) CD (6)
6) MUDERNO (DIEGO MORAES) – CD (8)
7) GARÇOM (REGINALDO ROSSI) CD (7)
8) LEMBREI (MAURÍCIO BAIA/GABRIEL MOURA) CD (3)
9) UMA CANÇÃO SÓ (PRA VOCÊ) – (NANDO FREITAS) PART. TAIS REGANELLI – CD (12)
10) MEU ERRO (HERBERT VIANNA) CD (10)
11) NEGRO GATO;
12) PAGU;
13) TALISMÃ SEM PAR (JORGE VERCILLO) CD (4)
14) ATRÁS DA PORTA (CHICO BUARQUE/FRANCIS HIME) CD (11);
15) EXPLODE CORAÇÃO (GONZAGUINHA) CD (5)
16) AS ROSAS NÃO FALAM (CARTOLA) CD (9)
17) PARTIDO ALTO – (CHICO BUARQUE) PART. PAULA LIMA – CD (13);
18) COMO UMA ONDA (LULU SANTOS/NELSON MOTTA) – CD (14).
A PROMESSA DIEGO

A entrevista acabou. A gente não podia mais continuar. O ambiente estava reclamando a sua presença. Voltamos aos convidados. Muita música e cerveja rolavam por ali. Diego foi solicitado a cantar. E cantou. E tocou violão. Gesticulou. Mostrou seu potencial de grave e de agudo. Aqui e acolá um falsete. Coisa que agrada a uns e desagrada a outros. Fiquei cá pensando comigo: Diego aos 26 anos, às vezes, lembra o menino simples de Tupi. Tem saudade de andar de ônibus e se comunicar com as pessoas. Às vezes demonstra preguiça, cansaço, desinteresse pelas exigências de uma profissão que não é fácil, nem simples. Outras vezes precisa demonstrar seu talento. E sobretudo cantar para sobreviver. Porque o canto parece ser uma exigência de vida. Longe do profissionalismo, da profissão. Perto de seu destino, de sua substância, de sua exigência. Quem sabe? Um canto que marca um momento de sua vida, de seu sentimento, de sua busca. Uma busca incessante, como todos nós, pela felicidade. Ainda que por momentos. Confira o talento e a sensibilidade de Diego nos vídeos acima e abaixo. O segundo com Paula Lima. Boa sorte ao Diego.
Ate amanhã.










sábado, 10 de dezembro de 2011

REAL MADRI VERSUS BARCELONA - O CLÁSSICO DOS MILHÕES


Boa noite amigos,

O futebol brasileiro parou neste final de semana, com o encerramento dos campeonatos brasileiros das séries A e B. O grande acontecimento futebolístico mais uma vez foi o clássico Real Madri – Barcelona, programado para êste sábado, no estádio Santiago Barnabéu, em Madri, pelo primeiro turno do Campeonato Espanhol. A ESPN transmitiu o jogo ao vivo, ganhando pontos assim em relação aos concorrentes. Para nós, além da garantia de  assistir sempre a um bom espetáculo entre os dois maiores clubes atuais da Europa e do mundo, ainda a espiada para conferir como está o adversário do Peixe, dias antes do Mundial, em que ambos (se passarem, é claro,  pelas semifinais),  se enfrentarão, disputando o cobiçado título. Em campo dois candidatos ao concurso da FIFA de melhor jogador de 2.011: Cristiano Ronaldo (pelo Real) e Lionel Messi (pelo Barça). Ambos artilheiros do campeonato espanhol com 17 gols cada. Nos bancos, dois dos três treinadores candidatos ao mesmo concurso da entidade máxima do futebol mundial, na respectiva categoria: José Mourinho do Real, e Josef Guardiola, do Barcelona. E ainda o líder do campeonato (Real), com uma sequência de 15 vitórias consecutivas, contra o adversário que estava  a apenas 3 pontos atrás,  na tábua de classificação (o Barça).

O JOGO

A partida começou em ritmo alucinante e com surprêsa. Ha apenas 25 segundos, para delírio de sua fanática torcida, que lotava todas as dependências do estádio, o Real Madri abre o placar e na frente consegue ser melhor nos primeiros 20 minutos do primeiro tempo, deixando a impressão de que imporá finalmente ao seu maior rival, uma derrota inevitável. A forte marcação exercida sobre os principais jogadores do clube  catalão dá certo, forçando os erros de passe. Nos contra-ataques o Real Madri consegue levar perigo ao gol adversário. Aos 20 e 25 minutos com Cristiano Ronaldo o clube madrilhense perde chances de aumentar o marcador. Daí o Barcelona, promovendo um revezamento de seus jogadores polivantes em diversas posições, consegue sair da marcação, equilibrar o jogo, passa a ter mais domínio de bola e a levar perigo no ataque. Aos 30 minutos esse domínio acaba em gol de empate. O jogo segue equilibrado até o final do primeiro tempo, apontando um resultado justo para o espetáculo. O segundo tempo começa com uma Barcelona mais ajustado dentro do campo e um Real Madri errando passes e nervoso, sem conseguir conter as jogadas de Iniestra, que passa a ser o grande armador e articulador das jogadas de ataque do Barça. Aos 8 minutos o Barcelona marca o segundo gol, que àquela altura, fazia jus ao seu melhor e mais ajustado futebol dentro das quatro linhas do gramado. Com desvantagem no marcador o técnico Mourinho promove a entrada de  Kaká. O brasileiro começa com uma boa jogada, mas é só. Como todo o time, não está em jornada inspirada e se torna presa fácil para a  rígida defesa do time catalão. Aos 20 minutos o Barcelona marca o seu terceiro gol, dando números finais ao marcador. Daí para a frente o domínio foi total do Barcelona, que voltou a dar aula de futebol com Iniesta, Messi, Xavi, Daniel Alves & Cia. E enquanto o Real se atirou no ataque, esbarrando, no entanto, na boa marcação do adversário, o Barça criou, em contra-ataques,  especialmente puxados por Messi,  chances seguidas de ampliação do placar.

OS GOLS

Real 1 a 0: Aos 25 segundos do primeiro tempo, depois de falha do goleiro na reposição da bola e de tentativas de arremate por parte de  Di Maria e Ozil, Benzema bate e faz o gol;

Real 1 Barcelona 1: Aos 30 minutos do primeiro tempo, em grande jogada, Lionel Messi recebe  na intermediária, passa por 3 jogadores adversários e empurra a bola na entrada da área para Alexis Sanches que, livre, não perde o gol.

Real 1 Barcelona 2:  Aos 8 minutos da etapa complementar, Xavi bate forte de fora da área, a bola  atinge o  brasileiro Marcelo, desviando e  enganando completamente o goleiro, para entrar no canto direito,  depois de bater na trave.

Real 1 Barcelona 3: Messi desce em contra-ataque e empurra a bola para Daniel Alves na ponta direita. O lateral brasileiro cruza na cabeça do pequeno Fábregas que, sem marcação,  empurra para o gol.

OS CRAQUES E SUAS NOTAS

Lionel Messi mais uma vez foi o melhor jogador do clássico, seguido de perto por Iniesta, o grande articulador da virada do time catalão. E ganha Messi apenas porque participou das principais jogadas que resultaram em gols de sua equipe, tendo ainda sofrido faltas que renderam a jogadores adversários cartões amarelos. Messi: 8. Iniesta: 7.

Cristiano Ronaldo, ao contrário, não estava em boa jornada. Perdeu dois gols que não costuma perder e ainda teve chances em faltas cobradas, sem que lograsse converter as oportunidades. Discreto. Nota 5.

OS BRASILEIROS.

Marcelo e Kaká, do Real Madri, não foram bem. O primeiro ainda levou azar pois foi nele o desvio da bola no segundo gol do Barcelona. O segundo entrou mas apesar de uma primeira boa jogada,  não ganhou mais a disputa contra a defesa do adversário. Ambos ficam com nota 4.
Daniel Alves, discreto no primeiro tempo, subiu bastante de produção no etapa complementar, como todo o time do Barcelona. Articulou bem com Messi, Iniestre e Xavi no ataque, cruzando com perfeição a bola para o terceiro gol da equipe catalã. Nota 6.

A ARBITRAGEM

A arbitragem teve erros e acertos e não teve responsabilidade no resultado. A jogada mais contestada foi a segunda falta dura praticada por Messi  aos 44 minutos do primeiro tempo. O jogador  já tinha cartão amarelo por reclamação aos 36 minutos e, na opinião dos torcedores e de alguns comentaristas, poderia ter recebido o segundo cartão, o que determinaria a sua expulsão. O Barça sem o seu mais talentoso jogador, e com 10 contra 11, poderia não sair vencedor. Hipóteses apenas.

Bom domingo.