Boa noite amigos,
Os campineiros
vivem esta semana um momento especial. Depois de 33 anos, ainda na época em que
a cidade era chamada da “Capital do Futebol”, com as duas equipes disputando
títulos e promovendo, em campo, o desfile de uma galeria de grandes jogadores como Carlos,
Dicá, Oscar, Careca, Zé Carlos, Zenon, Jorge Mendonça, Edmar e outros,
acontecerá um derbi cuja vitória, seja no tempo normal, seja nos pênaltis, dará
ao vencedor a condição de finalista do Campeonato Paulista, seguramente o mais
difícil e importante torneio regional do país. Bugrinos e pontepretanos durante
a semana exibiram orgulhosamente suas camisas, como se pode constatar andando pelo centro da
cidade. Na coluna do leitor do jornal “Correio Popular”, o assunto preferido
foi o futebol local. Curioso observar que, independentemente da paixão ou não
por esse esporte, ou pelos clubes da cidade, mesmo abstêmios, santistas, sãopaulinos, palmeirenses e
corintianos louvavam o desempenho dos clubes locais e experimentavam um certo
orgulho pela terra em que nasceram ou adotaram para domicílio. Em suma, o
cidadão campineiro, tão envergonhado com as últimas notícias depreciadoras da
cidade, sobretudo na política, na saúde e na segurança pública, pode ver e
ouvir, finalmente, pelos principais
veículos da mídia, comentários elogiosos aos clubes da cidade e à própria
cidade. Que bom! Amanhã, certamente, todos eles (indiferentes, santistas, corintianos e
palmeirenses) vão ver o jogo, seja no estádio, seja pela TV e torcer por uma
das duas equipes locais. Mas a torcida mais importante e significativa será
para que o derbi seja uma grande festa, mostrando para o país inteiro a
organização, a competência, o prestígio e a grandeza de dois clubes que honram
as tradições de uma cidade que é referência no país e no exterior, por seu polo
industrial pujante, pelas suas Universidades de excelência e pela sua riqueza
cultural. A consciência de torcedores e a esperada organização do espetáculo,
sobretudo pelos órgãos de segurança pública, deverá assegurar um evento sem
violência e incidentes lamentáveis, como os verificados nos últimos jogos,
a mostrar que o futebol, a grande paixão esportiva deste país,
pode proporcionar a patrões e empregados, ricos e pobres, nacionais e
estrangeiros, brancos e negros um domingo de confraternização pela igualdade,
solidariedade e paz. Oxalá!
AS MAIORES GOLEADAS E OS PÚBLICOS NOS
DERBIS CAMPINEIROS.
As maiores
goleadas de um adversário sobre o outro nos derbis campineiros, aconteceram
assim: em 07 de setembro de 1.943, a Ponte Preta venceu o Guarani pelo placar
de 4 a 0. O mesmo placar se repetiu no dia 06 de julho de 1.952, também em
favor da macaca, em jogos oficiais. O Guarani goleou a Ponte no dia 05 de julho
de 1.960, pelo placar de 6 a 0, em jogo amistoso, e por 5 a 1 no dia 28 de
agosto de 1.955, em jogo oficial. O maior público verificado nos derbis foi no
dia 03 de junho de 1.979, quando as equipes se enfrentaram no Estádio do
Pacaembu em São Paulo: 38.948 espectadores, sendo 35.209 pagantes. O maior
público no Estádio Brinco de Ouro da Princesa foi de 34.222, no dia 30 de
janeiro de 1.980.
Até amanhã
amigos.
P.S. - A imagem da coluna que noticia o derbi (ou derby) histórico entre Bugre e Macaca em 1.979, no Morumbi foi emprestado do site gazetaesportiva.net.
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