Na segunda parte do comentário da Copa
do Brasil, assisti pelo Sport TV, a partida de volta entre Botafogo e Guarani,
jogo realizado nesta noite no Engenhão, Rio de Janeiro. A partida de ida, no
Brinco de Ouro, foi vencida pela equipe da estrela solitária pelo placar de 2 a
1. A primeira curiosidade estava em se saber o que o técnico Osvaldo Alvarez, o
Vadão, do Bugre, tinha preparado para o jogo. Situação difícil na Copa do
Brasil, precisando reverter a vantagem do Botafogo, fora de casa, o Bugre, com um time que vem fazendo uma campanha
sensacional no Paulistão, contra todas as expectativas iniciais, e um jogo
decisivo em casa, domingo, contra o Palmeiras (a única partida a ser realizada
no interior, nesta fase decisiva), a preocupação com contusões ou cansaço da equipe seria, como é,
natural. O elenco do Bugre é pequeno e não pode dar conta de desfalques, quando
são importantes. Mas o Guarani entrou com a equipe titular possível, incluindo
Fumagalli, que viajou de última hora e não foi poupado. O primeiro tempo foi
equilibrado, mas o Guarani conseguiu melhor ajustar-se ao esquema, errou menos
passes, atacou mais, teve mais posse de bola e mais chutes a gol. Foi porém o
Botafogo quem perdeu, aos 45 minutos, um gol feito, com Herrera chutando para
fora, para irritação da torcida botafoguense, com o goleiro caído e o gol
vazio. No segundo tempo, o Botafogo começou melhor e, aos poucos, foi se
acomodando, deixando clara a sua intenção de jogar “com a tabela na mão”. O
Guarani não teve o mesmo ímpeto do primeiro tempo e, apesar de precisar atacar,
a marcação do time carioca impedia a conclusão a gol. Vadão ainda tentou
tornar a equipe mais ofensiva, sacando
Fumagalli, que jogou no sacrifício e colocando o centroavante Ronaldo, para
jogar ao lado de Bruno Mendes. Sem sucesso, contudo. O Botafogo dominou o meio
campo e a bola não chegava ao ataque. Fabinho em péssima noite, não viu a cor
da bola e quando quis dar dois ou três passes, errou todos. Num último recurso, o técnico mandou o bom zagueiro Neto se enfiar no meio da área do Bota, com os dois centroavantes, um de cada lado, e os jogadores levantarem a bola, para tentar gols de cabeça, aproveitando a estatura do zagueiro e sua boa impulsão. Não deu certo, também. Fim de jogo: 0 a 0.
Fim da Copa do Brasil para o Guarani que agora pensa exclusivamente no jogo de
domingo contra o Palmeiras, pelo Paulistão. O Botafogo segue, sem convencer
muito, devendo jogar a próxima fase contra o vencedor de Vitória da Bahia e ABC
de Natal.
Até amanhã, amigos.
P.S. (1) A zaga bugrina, com Domingos e
Neto foi mais uma vez soberana e a Diretoria do Bugre deve fazer um esforço
visando manter os atletas para o Campeonato Brasileiro da Série B. Os laterais
Oziel e Bruno Recife também tem futebol para ficar;
P.S. (2) William Favoni é um atleta regular. Mas a perda de Wellington Monteiro para o resto do ano é irreparável para o Bugre, pois além do bom futebol e da experiência, o jogador, campeão do Mundo com o Internacional em 2.006, exercia uma liderança importante em campo, como ressaltou o técnico Vadão, quando soube de sua grave contusão.
P.S. (3) A imagem da coluna foi emprestada do blog nerifutnet.blogspot.com.
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