segunda-feira, 30 de abril de 2012

SANTOS E GUARANI FAZEM A FINAL DO PAULISTÃO 2.012


Boa noite amigos,

 O São Paulo entrou em  campo, no Morumbi, contra o melhor time do Brasil, o Santos Futebol Clube. E tudo o que ele tinha que fazer era evitar que dois jogadores da equipe praiana tivessem liberdade suficiente para jogar o futebol que jogam. Neymar e Paulo Henrique Ganso não foram marcados, a defesa tricolor errou muito, especialmente na zaga  com Paulo Miranda,  e o resultado do primeiro tempo foi um doloroso 2 a 0, com Neymar marcando os dois tentos, respectivamente, o 100º e o 101º gol do artilheiro pelo Santos. O clássico antes de começar não tinha favoritos. Ao menos em tese. O São Paulo jogava em seu campo, com a grande torcida em seu favor e tinha melhor campanha que o Peixe. Já o bicampeão paulista e atual Campeão da Copa Libertadores vinha de uma parada dura, pois jogou no meio de semana, na altitude de La Paz, tendo sido derrotado em partida marcada por violência dentro e fora do campo. Mas mal começou o  jogo, a menos de 2 minutos, o São Paulo erra no ataque, a bola chega a Arouca que em velocidade passa pelo marcador e serve Alan Kardec dentro da área. Tentanto cortar a bola, Paulo Miranda comete pênalti (foi pênalti?) que o árbitro Paulo Cesar de Oliveira, distante, não viu, mas foi alertado pelo 4ª árbitro (enfim, essa figura decorativa, até aqui, do Campeonato Paulista resolveu se manifestar, conquanto em lance duvidoso). Pênalti assinalado com algum atraso e cobrado, com êxito, por Neymar. Dali para a frente o São Paulo, em desvantagem, foi obrigado a atacar. O Santos, estrategicamente, se firmou na defesa, optanto pelo contra-ataque. Apesar do domínio tricolor não era tarde de Lucas,  Jadson, Piris, William José (aliás, que falta faz o Luiz Fabiano ali na área). E até Rhodolpho, que vem se destacando, foi mal. Ao errar uma saída de bola, Ganso avança e serve Neymar que ganha de Paulo Miranda e marca o segundo gol, aos 31 minutos do 1º tempo. O jogo se arrastou dali por diante até o final do primeiro tempo. O pior é que o tricolor insistiu, afunilando o jogo pelo meio, sem conseguir penetração. Veio o segundo tempo e Leão substituiu o ineficiente Jadson pelo rápido Fernandinho. O tricolor melhorou, partiu para cima do Santos, mas foi contido pela melhor postura defensiva do adversário. O Santos ainda fez um gol com Alan Kardec, mal anulado pela confusa arbitragem, por impedimento inexistente. William José, este sim impedido, descontou para o tricolor e se esperava, daí pra frente, que o São Paulo acelerasse para marcar o que seria o gol de empate. Em vão. O 3º gol do Santos foi marcado por Neymar num chute forte de fora da área que o goleiro Denis aceitou. Rebateu, a bola ganhou efeito, e foi para o fundo da meta. O São Paulo mais uma vez está desclassificado nas semifinais do Paulistão e o Santos espera o adversário que sairia à noite, do clássico campineiro, Ponte e Guarani.

 A OUTRA SEMIFINAL – O DERBI CAMPINEIRO MAIS IMPORTANTE DO SÉCULO

Às 18,30 horas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, com chuva que não parou um instante sequer, entraram em campo Guarani e Ponte Preta para fazer a outra semifinal. Foi um jogo, como se esperava, eletrizante em todos os 90 minutos. O Guarani, jogando no tradicional 4-4-2, sempre tomou a iniciativa, partindo para o ataque para liquidar a fatura, contando com o mando de jogo em seu campo e o incentivo da torcida de mais de 13.000 espectadores e o bom futebol de Danilo Sacramento, de Fábio Bahia, e a velocidade de Fabinho e de Oziel, grande revelação do Bugre, devendo figurar na seleção do Campeonato, sem dúvida alguma. A Ponte, num 4-5-1, com Roger à frente, buscava surpreender no contra-ataque. E foi justamente o que aconteceu. Aos 39 minutos, numa das únicas falhas da boa dupla de zaga  Domingos e Neto, o atacante Caio recebeu, abriu espaço entre os zagueiros e bateu cruzado, com categoria. Ponte 1 a 0 para delírio dos quase 1.500 pontepretanos que ocupavam a cabeceira esquerda do Estádio. Fim do primeiro tempo, com o Bugre perdendo chances incríveis e o seu mais talentoso jogador: Fumagalli contundido deixou o campo para entrada do desconhecido Medina. Veio o segundo tempo e o Guarani novamente apertou, buscando o empate. Mas logo no início, aos cinco minutos da etapa complementar,  foi a Ponte quem teve a chance mais clara de ampliar o marcador. Roger apareceu livre diante do goleiro Emerson, mas este, em grande defesa, dá um toque na bola, colocando-a para escanteio. Daí pra frente a Ponte recuou, o Bugre partiu definitivamente para o ataque com grande movimentação de Bruno Mendes, de Fabinho, de Fábio Bahia, o formiguinha da equipe , de Oziel e de Danilo Sacramento. O gol de empate não tardou e foi marcado por Fábio Bahia, que bateu de trivela,  em cruzamento feito por Fabinho, no contra-ataque puxado  pelo lúcido Danilo. Mas o Guarani não se acomodou com o empate. Continuou ofensivo, muito ofensivo e bombardeou a meta do goleiro Bruno Fuso, que fez várias defesas importantes. Lá atrás, os zagueiros ganhavam as bolas contra os atacantes da Macaca. Num  cruzamento perfeito de Fabinho para Danilo Sacramento este cruza para trás para  Medina, livre, mandar a bola para a rede marcando o segundo gol bugrino, muito festejado. E o terceiro, saiu de um cruzamento da direita feito por Oziel. Medina sobe mais que os zagueiros pontepretanos e cabeceia para baixo, mandado a bola para o fundo das redes. Guarani 3, Ponte 1. O Bugre vence o 189º derbi da história do clássico, aumenta para 66 o número de vitórias sobre a Ponte, que permanece com 60 vitórias,   e fará a grande final do Campeonato contra o Santos Futebol Clube em duas partidas. Uma no próximo final de semana no Brinco de Ouro, outra na Vila ou no Pacaembu, daqui a 15 dias.

Até amanhã amigos.


P.S (1) Foi perfeito o trabalho da Polícia Militar no derbi de ontem. Com um contingente grande de policiais e um esquema que não permitiu o encontro entre as torcidas, não se registrou qualquer incidente de violência dentro ou fora do estádio. Que bom.

 P.S. (2) Dois ex-jogadores bugrinos famosos estavam ali na Vitalícia assistindo ao espetáculo e vibraram com a vitória do Bugre: o centroavante Careca e o ponta esquerda (Existe ainda o autêntico ponta esquerda no futebol?), João Paulo. Estavam simpáticos, sorridentes e responderam aos cumprimento dos bugrinos com educação e alegria;

P.S. (3) Comentário de Juca Kfhouri no seu blog de ontem à noite: “.. Como joga esse Fabinho”. Concordo.

P.S. (4) A imagem da coluna de hoje, emprestada do site globoesporte.globo.com,  é em homenagem ao jovem Medina (aparece na foto de frente carregado por Fabinho), reserva que substituiu Fumagalli e marcou dois dos três gols do Bugre,entrando para a história dos derbis campineiros.







sábado, 28 de abril de 2012

CLÁSSICO CAMPINEIRO NA SEMIFINAL DO PAULISTÃO

Boa noite  amigos,

 Os campineiros vivem esta semana um momento especial. Depois de 33 anos, ainda na época em que a cidade era chamada da “Capital do Futebol”, com as duas equipes disputando títulos e promovendo, em campo, o desfile de uma  galeria de grandes jogadores como Carlos, Dicá, Oscar, Careca, Zé Carlos, Zenon, Jorge Mendonça, Edmar e outros, acontecerá um derbi cuja vitória, seja no tempo normal, seja nos pênaltis, dará ao vencedor a condição de finalista do Campeonato Paulista, seguramente o mais difícil e importante torneio regional do país. Bugrinos e pontepretanos durante a semana exibiram orgulhosamente suas camisas, como  se pode constatar andando pelo centro da cidade. Na coluna do leitor do jornal “Correio Popular”, o assunto preferido foi o futebol local. Curioso observar que, independentemente da paixão ou não por esse esporte, ou pelos clubes da cidade, mesmo abstêmios,  santistas, sãopaulinos, palmeirenses e corintianos louvavam o desempenho dos clubes locais e experimentavam um certo orgulho pela terra em que nasceram ou adotaram para domicílio. Em suma, o cidadão campineiro, tão envergonhado com as últimas notícias depreciadoras da cidade, sobretudo na política, na saúde e na segurança pública, pode ver e ouvir, finalmente,  pelos principais veículos da mídia, comentários elogiosos aos clubes da cidade e à própria cidade.  Que bom!  Amanhã, certamente, todos eles  (indiferentes, santistas, corintianos e palmeirenses) vão ver o jogo, seja no estádio, seja pela TV e torcer por uma das duas equipes locais. Mas a torcida mais importante e significativa será para que o derbi seja uma grande festa, mostrando para o país inteiro a organização, a competência, o prestígio e a grandeza de dois clubes que honram as tradições de uma cidade que é referência no país e no exterior, por seu polo industrial pujante, pelas suas Universidades de excelência e pela sua riqueza cultural. A consciência de torcedores e a esperada organização do espetáculo, sobretudo pelos órgãos de segurança pública, deverá assegurar um evento sem violência e incidentes lamentáveis, como os verificados nos últimos jogos, a mostrar que o futebol, a grande paixão esportiva deste país, pode proporcionar a patrões e empregados, ricos e pobres, nacionais e estrangeiros, brancos e negros um domingo de confraternização pela igualdade, solidariedade e  paz. Oxalá!


AS MAIORES GOLEADAS E OS PÚBLICOS NOS DERBIS CAMPINEIROS.

As maiores goleadas de um adversário sobre o outro nos derbis campineiros, aconteceram assim: em 07 de setembro de 1.943, a Ponte Preta venceu o Guarani pelo placar de 4 a 0. O mesmo placar se repetiu no dia 06 de julho de 1.952, também em favor da macaca, em jogos oficiais. O Guarani goleou a Ponte no dia 05 de julho de 1.960, pelo placar de 6 a 0, em jogo amistoso,  e por 5 a 1 no dia 28 de agosto de 1.955, em jogo oficial. O maior público verificado nos derbis foi no dia 03 de junho de 1.979, quando as equipes se enfrentaram no Estádio do Pacaembu em São Paulo: 38.948 espectadores, sendo 35.209 pagantes. O maior público no Estádio Brinco de Ouro da Princesa foi de 34.222, no dia 30 de janeiro de 1.980.

 Até amanhã amigos.

P.S. - A imagem da coluna que noticia o derbi (ou derby) histórico entre Bugre e Macaca em 1.979, no Morumbi foi emprestado do site gazetaesportiva.net.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

FUTEBOL DE CAMPINAS, CARNAVAL E CAÇAROLA ITALIANA


HISTÓRIAS DO DERBI CAMPINEIRO – PONTE E GUARANI

Na semana de preparação dos times de Campinas para uma das semifinais do Campeonato Paulista de 2.012, é importante registrar alguns dados históricos sobre as equipes.

A primeira conquista oficial da Associação Atlética Ponte Preta ocorreu no campeonato organizado pela Liga Operária em 1.912, na cidade de Campinas entre as equipes locais.

O chamado campeonato campineiro foi disputado por seis (6) equipes. Além da Macaca, competiram o Guarany Futebol Clube, o London Futebol Clube, o Corinthians Futebol Clube, o S.C. Operário e o Internacional Foot-Ball Club.

A Ponte foi campeã jogando com a seguinte formação: Amparense, Roque e Rangel (Wadt), Pera (Tonico Campeão), Duarte e Fernandes Moraes, Lili, Lopes, Chico Duarte (Wadt) e Quinze.  Jogaram ainda o campeonato os seguintes reservas: Bertho, Aranha, Biló, Cardoso, Flori, Carlos e Dicto Aranha. O Presidente da Ponte era José Rodrigues.



A VENDA DE CAMISAS DAS EQUIPES EXPLODIU!

Os comerciantes que vendem produtos esportivos na cidade estão satisfeitíssimos. Desde domingo, a procura por camisas e outros artigos de Guarani e Ponte Preta deu um grande salto. A camisa oficial da Ponte já não está disponível para aquisição. E também faltam vários itens na loja do Bugre e em outras casas que comercializam material esportivo de clubes. Só de camisas uma das lojas de produtos esportivos está vendendo cerca de 80 peças por dia. E isso é muito bom  para os clubes que vivem um grande momento e devem obter lucros para a cara manutenção do elenco, estrutura e funcionários.

CARNAVAL

O Carnaval é uma festa que teve origem na Grécia entre 600 a 520 a.c. Era um período de festas nas quais os gregos realizavam cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Ao contrário do que se imagina, isto é, que o carnaval seja uma festa pagã, na Idade Média passou a fazer parte da atenda de comemorações do Cristianismo. A marca dos festejos do carnaval, na época, era o chamado “adeus à carne”, ou do latim, “carne vale”, dando assim origem ao termo “carnaval”, com grande concentração de festejos populares. Mas o Carnaval da era moderna é oriundo da sociedade vitoriana do século XIX e Paris foi o principal modelo exportador para o mundo. A marca do carnaval moderno são os desfiles e as fantasias. Mas o Rio de Janeiro é que criou e exportou o carnaval com desfiles de escolas de samba. O Guinness Book registra o Carnaval do Rio de Janeiro como o maior carnaval do mundo e o Galo da Madrugada, da cidade de Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

O BOLO DE CAÇAROLA DO CAFÉ REGINA

Qualquer dia desses, quando você passar pelo Café Regina, no Centro de Campinas, ao pedir o tradicional cafezinho de coador, uma especialidade da casa de 60 anos (O Regina nasceu no mesmo ano que eu, em 1.952), peça um pedaço de bolo de caçarola. É delicioso, especialmente se for acompanhado do café. Trata-se de um bolo que une como ingredientes o côco e o  queijo, em uma massa leve. Divino!


UMA RECEITA DO BOLO DE CAÇAROLA ITALIANA.

Os ingredientes são os seguintes: 5 (cinco) ovos, 3 (três) copos de açúcar, 1 (um) copo de leite integral, 200 (duzentos) ml de leite de côco, 2 (duas) colheres (sopa) de margarina, 2 (duas) colheres de queijo parmesão ralado, 100 (cem) gramas de côco ralado (fininho), 5 (cinco) colheres (sopa) e farinha de trigo e 1 (uma) colher (sobremesa) rasa de fermento. Modo de Preparar: Bata todos os ingredientes, pela ordem, no liquidificador. Coloque a mistura em uma forma untada e enfarinhada, e asse em forno médio por aproximadamente 30 minutos. A massa fica bem molinha e o resultado é um show, segundo o blog da  Suzy de quem copiei a receita. Se o resultado não for satisfatório, algo de errado ocorreu. Aí corra para o Café Regina e coma lá mesmo.

Até amanhã amigos.

P.S. A imagem n. 1 da coluna de hoje mostra desfile do bloco Galo da Madrugada em Recife e foi emprestado do  site ihaa.com.br. A imagem n. 2  do tentador bolo de caçarola italiana  do blog susymitsy.blogspot.com.br.
















terça-feira, 24 de abril de 2012

DERBI CAMPINEIRO NAS SEMIFINAIS DO PAULISTÃO- 2012 E OUTRAS NOTÍCIAS DO ESPORTE

Boa noite amigos,

A rodada no fim de semana do esporte foi, mais uma vez, recheada de surpresas.

SUPERLIGA MASCULINA DE  VÔLEI – SADA/CRUZEIRO CAMPEÃO.

Em decisão que aconteceu no sábado, pela manhã, no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo,  o Sada Cruzeiro venceu, de virada,  o Vôlei Futuro, pela Superliga Masculina de Volei e ficou com o título inédito,  merecidamente. A vitória aconteceu por 3 sets a 1 (parciais de 24/26, 25/18, 25/13 e 25/19). A equipe mineira tinha ficado com o vice-campeonato no ano passado, ao perder a final para o Sesi. Lorena, um dos principais jogadores do Vôlei Futuro neste campeonato se contundiu e teve que deixar o campo de jogo ainda no 3º set.

CAMPEONATO CARIOCA – O FLAMENGO FORA DA TAÇA RIO  E DO CAMPEONATO

O Flamengo, depois de amargar uma precoce desclassificação na Copa Libertadores da América, não conseguindo passar da primeira fase, para decepção de sua enorme torcida, também está fora das finais da Taça Rio, ao perder, de virada, para o Vasco, domingo, no Engenhão, pelo placar de 3 a 2. O destaque da partida ficou para o bom jogador Felipe, que fez dois dos três gols da equipe cruzmaltina. A decisão da Taça Rio, correspondente ao segundo turno, acontecerá no próximo final de semana entre Vasco da Gama e Botafogo. A crise está novamente instalada na equipe da Gávea e é provável que o técnico Joel Santana perca seu posto. Com férias antecipadas, o Fla vai assistir fora do campo tanto a final da Taça Rio entre os rivais Vasco e Botafogo, como a do Campeonato Carioca que envolverá os times campeões da Taça Guanabara (o Fluminense) e Rio (Vasco ou Botafogo).

PONTE PRETA E GUARANI – AS GRANDES SURPRESAS DA RODADA DO CAMPEONATO PAULISTA.

Uma às 16,00 horas, outra às 18,30 horas de um mesmo dia, domingo, 22 de abril de 2.012, as equipes de Ponte Preta e Guarani desclassificaram Corinthians e Palmeiras, respectivamente, e vão disputar, entre si, uma das semifinais do Campeonato Paulista de 2.012. Por outras palavras, dois dos grandes da Capital, candidatos ao título e com as benesses da grande imprensa paulista, da Federação e da Rede Globo, ávida sempre por audiência, estão fora da competição, pelas derrotas inesperadas contra os campineiros Ponte e Guarani. E agora José?

OS RESULTADOS IGUAIS DE PONTE E GUARANI E A EXPECTATIVA PARA O GRANDE DERBI DE DOMINGO

A Macaca foi ao Pacambu, considerado a nova casa do Corinthians e,como visitante indesejável, provocou a maior “zebra” do domingo. Classificada, na última  vaga do octogonal (8ª lugar) jogou com o Timão, líder da competição e ganhou a partida no tempo normal, evitando a disputa de pênaltis. O resultado: 3 a 2. O mesmo aconteceu à noite no Brinco de Ouro da Princesa. O Bugre (4º colocado), cruzou com o Palmeiras (5º colocado) e, uma semana depois de ter batido o Verdão, no próprio Brinco, por 3 a 1, voltou a vencer agora no jogo de “mata” das quartas de finais pelo placar de 3 a 2. Uma rodada de gala para as equipes campineiras que estão de parabéns. O esperado derby entre Corinthians  e Palmeiras numa das semifinais do Paulistão foi substituído pelo derbi campineiro entre Guarani e Ponte Preta.


OS GOLEIROS JÚLIO CESAR E DEOLA

Como sempre a imprensa e os cartolas resolveram eleger os  vilões dos "grandes" derrotados: os goleiros Júlio Cesar do Corinthians e Deola do Palmeiras. Não há dúvida que Julio Cesar falhou no primeiro gol da Ponte e Deola no terceiro gol do Guarani. Mas e daí? E o resto do time.?O que jogaram Corinthians e Palmeiras para merecerem melhor sorte nas partidas? Houve quem visse falha do goleiro no espetacular gol olímpico de Fumagalli? Será que todo gol olímpico só ocorre por falha do goleiro? Com a palavra os especialistas?

Bem durante a semana vamos comentar um pouco mais a respeito das semifinais que se avizinham.         E do grande derbi de domingo, que já rende expectativas, fofocas e comentários de todos os tipos.

 Até amanhã amigos.

 P.S. (1) Já começam a circular rumores de que jogadores importantes das equipes de Campinas estão na mira dos chamados "grandes". Neto, o bom zagueiro do Bugre, interessa ao Santos e no Palmeiras comenta-se sobre a contratação de Renato Cajá, da Macaca.

P.S. (2) Um dos destaques do Guarani nas últimas partidas decisivas tem sido o lateral Oziel. Depois de um início instável e que mereceu críticas, inclusive de minha parte, que cobrava Vadão, porque  queria Bruno Peres como titular em seu lugar, Oziel foi se firmando e fazendo boas partidas. No domingo não foi diferente. De seus pés surgiram bons cruzamentos, inclusive no gol de Fabinho, o terceiro do bugre.

P.S. (3) As imagens que ilustram a coluna hoje (n. 1 - Roger comemorando o belo gol contra o Timão e n. 2 - Fumagalli comemorando o gol olímpico marcado contra o Verdão) foram emprestadas dos sites www. gazetaesportiva.net e rac.com.br, respectivamente.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

DRAMATURGIA E CINEMA - O MERCADOR DE VENEZA


Boa noite amigos,

William Shakespeare, poeta e dramaturgo, é considerado o maior escritor do idioma inglês.  Nasceu em 26 de abril de 1.564 e morreu em 23 de abril de 1.616. De sua vasta produção, remanesceram 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos e diversos outros poemas. É o dramaturgo mais encenado em todos os tempos. Teatro, televisão, cinema e literatura revisitam com frequência suas obras e lhes dão nova roupagem. Romeu e Julieta (história de amor por excelência), Rei Lear,  Mac Beth, Sonhos de Uma Noite de Verão, são algumas delas. É também de um de seus personagens, Hamlet,  uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that’s the question (Ser ou não ser, eis a questão). Os românticos e os vitorianos o consideravam um gênio.  Perpassou vários movimentos culturais até o século XX, quando continuou a ser respeitado e sua fama chegou ao ápice.



O MERCADOR DE VENEZA

 Uma de sua obras mais polêmicas, o Mercador de Veneza (no original, em inglês, The Merchant of Venice),  se converteu em um filme norte-americano de 2.004.  Com um orçamento de trinta milhões de dólares, o drama dirigido por Michael Radfort relata a história de um nobre, Bassânio (Jeremy Airons), que pretende cortejar e casar  com uma das herdeiras do milionário Belmont, Portia (Lynn Collins), e por isso  envolve o seu melhor amigo, o cristão Antonio (Joseph Fiennes), numa dívida com um judeu, Shilock (Al Pacino), de cerca de três mil ducados. O credor agiota estabelece no pacto que, no caso da dívida não ser paga, ele, credor, terá o direito de extrair 453 gramas da carne do devedor, o que implicará na sua morte, condição que o devedor aceitou, considerando que tinha lastro para liquidar a dívida. Mas os navios dados em garantia foram destruídos e agora o credor quer exercer o seu direito, a qualquer custo. A questão vai aos Tribunais e o filme gira em torno dos debates que se estabelecem em relação ao Direito vigente naquele tempo (final dos anos 1.500, quando a peça foi escrita). É de se recordar que os judeus foram expulsos da Inglaterra em 1.290 e só puderam retornar em 1.655. Daí ter a obra sido acusada de pregar ou estimular o anti-semitismo e, nos territórios nazistas, tornou-se a peça mais popular de Shakespeare. Depois da Segunda Guerra Mundial, a história tornou-se constrangedora e passou a merecer interpretação diversa, inclusive aquela que dá, como no filme,  ao personagem Shylock  um tratamento  mais humano, justificando a sua intransigência e o seu desejo de vingança, nas mazelas a que está exposto, em razão do preconceito, por causa de sua origem e do exercício da agiotagem. A interpretação de Al Pacino é simplesmente fantástica. Não deixe de ver. Indicado também para debates entre estudiosos de Historia, Filosofia, Direito, Psicologia, dentre outras áreas do conhecimento humano,  pela riqueza das questões fundamentais que suscita.

Até amanhã amigos.

P. S. (1) Assinala o jurista Carlos Roberto Gonçalves que na fase inicial do direito das obrigações, o devedor respondia com o próprio corpo pelo cumprimento da obrigação. Ao devedor insolvente impunha-se um macabro concurso de credores, no qual era morto e seu corpo dividido entre os credores;

P.S. (2) A Lex Poetelia Papiria, de 428 a.c. é citada como o marco para a transformação do direito das obrigações no mundo moderno. Ela aboliu a execução da dívida sobre a pessoa do devedor, deslocando-a para os bens. Hoje a execução das dívidas só se faz sobre o patrimônio do devedor, proibida inclusive a prisão civil, mesmo do depositário infiel (Súmula nº 419 do  Superior Tribunal de Justiça);

P.S. (3) A imagem que ilustra a coluna foi extraída do site izambard.wordpress.com;

P.S. (4) A mais  conhecida peça de Shakespeare é, sem dúvida, Romeu e Julieta, símbolo do amor até as últimas consequências. Em Verona, Itália, onde se passa a tragédia, uma das atrações mais  visitadas  é a "Casa de Julieta", lugar onde supostamente teria vivido a jovem protagonista da obra.

sábado, 21 de abril de 2012

LITERATURA BRASILEIRA - EM ALGUM LUGAR DO PARAÍSO - LUIS FERNANDO VERÍSSIMO


Boa dia  amigos,

Luiz Fernando Veríssimo é um dos meus escritores preferidos, especialmente  em crônicas. É um mestre na narrativa curta, como assinala a sua atual editora, a Objetiva, do Rio de Janeiro.   De sua vasta obra, ao longo dos 75 anos, o gaúcho de Porto Alegre, torcedor fanático do Internacional  e filho de pai ilustre, o consagrado escritor Érico Veríssimo, constam crônicas, romances, quadrinhos, obras infanto-juvenis, muitas adaptadas para o cinema, teatro e TV. É um dos escritores que mais vendeu livros: cerca de cinco milhões de exemplares, o que se traduz em um fenômeno de vendagem, especialmente no Brasil. Criou personagens que ficaram conhecidos e famosos como o detetive particular, Ed Mort, um carioca de coração mole e nenhum tostão no bolso,   a Velhinha de Taubaté, definida como a “única pessoa que ainda acredita no governo”,  o Analista de Bagé (um gaúcho grosseiro, com linguajar  e costumes da fronteira do Rio Grande do Sul, com Uruguai e Argentina,  aos mesmo tempo sofisticado, por força de formação freudiana ortodoxa).   Dentre suas obras destacam-se “Comédia da Vida Privada” (1.994), que a TV Globo transformou em especial e depois numa série de 21 programas, que você pode rever atualmente nas boas reprises da Tv Viva (canal 36),  “As Mentiras que os Homens Contam” (tiragem com mais de 350.000 exemplares), A Mãe de Freud (1.985), Comédias da Vida Pública etc. No final do ano passado, Veríssimo lançou mais um livro, reunindo deliciosas  crônicas que foram publicadas em diversos órgãos da imprensa para os quais trabalhou (Revista Veja e pelos Jornais O Globo, do Rio,  Zero Hora, de Porto Alegre e o  Estado de São Paulo, de Sampa). Trata-se de EM ALGUM LUGAR DO PARAÍSO.” (Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2.011, 198 páginas). Cito em seguida dois pequenos trechos, uma “palhinha” do que está no livro.

“O tempo não foi a única novidade trazida por Eva ao jardim do Paraíso. Foi ela que, dias depois, colheu o fruto proibido, que os tornou, de uma só mordida, sexuais e mortais. E foi depois de comer o fruto proibido, quando a Terra entrou na sombra da noite e os dois se deitaram lado a lado, que Adão sentiu seu membro, que ele pensara que fosse só para fazer xixi, se mexer. E avisou à Eva: - É melhor chegar para trás porque eu não sei até onde este negócio cresce”.



“Cheguei tarde à infância e muito cedo à adolescência. A revolução sexual começou exatamente um dia depois que eu casei com a minha mulher porque era a única maneira de poder dormir com ela. Nos casamos num sábado e a revolução sexual começou no domingo. Ainda tentei desfazer o casamento, já que não precisava mais, mas não deu, estava feito”

Leitura agradável de uma livro de crônicas baseadas  em  sátiras de costumes e no  humor conferido pelas situações vivenciadas  (ou imaginadas) pelo autor.

Se você gosta do autor, aprecia o  seu estilo refinado de fazer humor, vai    se sentir leve e recompensado com as crônicas e a leitura.


Até amanhã.


P.S. (1)  Luis Fernando Verissimo também foi tradutor, publicitário,  e músico. Tocava saxofone em uma banda nos anos 80,  e foi apaixonado pelo jazz,  gênero que curtiu muito no tempo em que viveu nos Estados Unidos;

P.S. (2)  O pai do autor, o escritor Erico Veríssimo,  teve como um de seus famosos romances, a trilogia  O TEMPO E O VENTO, clássico da literatura brasileira, dividida em O Continente (1949), O Retrato (1951) e Arquipélago (1.962),  trilogia essa que conta a história do Rio Grande do Sul de 1.680 a 1.945 (fim do Estado Novo), através das sagas das famílias Terra e Cambará e  que virou minissérie de sucesso na televisão.

P.S. (3)  Érico é também autor de  OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO (1938), um dos  romances  mais sensíveis e profundos que eu li na minha mocidade.

P.S. (4) As imagens que ilustram  a coluna hoje foram  emprestadas dos sites hojeemdia.com.br e agenciariff.com.br, respectivamente.



  




quinta-feira, 19 de abril de 2012

COPA DO BRASIL - FIM DE LINHA PARA O GUARANI

Boa noite amigos,

Na segunda parte do comentário da Copa do Brasil, assisti pelo Sport TV, a partida de volta entre Botafogo e Guarani, jogo realizado nesta noite no Engenhão, Rio de Janeiro. A partida de ida, no Brinco de Ouro, foi vencida pela equipe da estrela solitária pelo placar de 2 a 1. A primeira curiosidade estava em se saber o que o técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, do Bugre, tinha preparado para o jogo. Situação difícil na Copa do Brasil, precisando reverter a vantagem do Botafogo, fora de casa, o Bugre,   com um time que vem fazendo uma campanha sensacional no Paulistão, contra todas as expectativas iniciais, e um jogo decisivo em casa, domingo, contra o Palmeiras (a única partida a ser realizada no interior, nesta fase decisiva), a preocupação com contusões ou cansaço da equipe seria, como é, natural. O elenco do Bugre é pequeno e não pode dar conta de desfalques, quando são importantes. Mas o Guarani entrou com a equipe titular possível, incluindo Fumagalli, que viajou de última hora e não foi poupado. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Guarani conseguiu melhor ajustar-se ao esquema, errou menos passes, atacou mais, teve mais posse de bola e mais chutes a gol. Foi porém o Botafogo quem perdeu, aos 45 minutos, um gol feito, com Herrera chutando para fora, para irritação da torcida botafoguense, com o goleiro caído e o gol vazio. No segundo tempo, o Botafogo começou melhor e, aos poucos, foi se acomodando, deixando clara a sua intenção de jogar “com a tabela na mão”. O Guarani não teve o mesmo ímpeto do primeiro tempo e, apesar de precisar atacar, a marcação do time carioca impedia a conclusão a gol. Vadão ainda tentou tornar  a equipe mais ofensiva, sacando Fumagalli, que jogou no sacrifício e colocando o centroavante Ronaldo, para jogar ao lado de Bruno Mendes. Sem sucesso, contudo. O Botafogo dominou o meio campo e a bola não chegava ao ataque. Fabinho em péssima noite, não viu a cor da bola e quando quis dar dois ou três passes, errou todos. Num último recurso, o técnico mandou o bom zagueiro Neto se enfiar no meio da área do Bota, com os dois centroavantes, um de cada lado, e os jogadores levantarem a bola, para tentar gols de cabeça, aproveitando a estatura do zagueiro e sua boa impulsão. Não deu certo, também.  Fim de jogo: 0 a 0. Fim da Copa do Brasil para o Guarani que agora pensa exclusivamente no jogo de domingo contra o Palmeiras, pelo Paulistão. O Botafogo segue, sem convencer muito, devendo jogar a próxima fase contra o vencedor de Vitória da Bahia e ABC de Natal.

Até amanhã, amigos.


P.S. (1) A zaga bugrina, com Domingos e Neto foi mais uma vez soberana e a Diretoria do Bugre deve fazer um esforço visando  manter os atletas para o Campeonato Brasileiro da Série B. Os laterais Oziel e Bruno Recife também tem futebol para ficar;

P.S. (2) William Favoni é um atleta regular. Mas a perda de Wellington Monteiro para o resto do ano é irreparável para o Bugre, pois além do bom futebol e da experiência, o jogador, campeão do Mundo com o Internacional em 2.006, exercia uma liderança importante em campo, como ressaltou o técnico Vadão, quando soube de sua grave contusão.

 P.S. (3) A imagem da coluna foi emprestada do blog nerifutnet.blogspot.com.





COPA DO BRASIL - A PONTE PRETA VENCE E SEGUE

Boa noite amigos,

Terminou, agora há pouco, mais uma rodada de mata-mata da Copa do Brasil. Os times de Campinas jogaram em horas diferentes. Mais cedo, do Majestoso, o Sportv transmitiu a partida entre Ponte Preta e Atlético Goianiense.  A Macaca tinha perdido a primeira partida em Goiânia, de virada, pelo placar de 2 a 1. Mas precisava de uma vitória simples, mesmo que por 1 a 0. As equipes vinham de jogos duros, no final de semana, e ambas têm partidas decisivas, no próximo, pelos campeonatos regionais que vão chegando ao fim. O Atlético está nas semifinais do campeonato goiano e deve enfrentar domingo a equipe do Crac, cujo treinador é Evair, um dos grandes centroavantes do Bugre e que fez história no futebol brasileiro, jogando também pela equipe do Palmeiras e pela Seleção. O vencedor dessa semifinal goiana vai enfrentar a equipe que sair vitoriosa da outra semifinal entre Goiás e Vila Nova. A Ponte Preta, que se classificou para o octogonal final do campeonato paulista, mas em 8º lugar,  decide, em partida única, no Pacaembú, domingo, em São Paulo, o Corinthians, que terminou a fase de classificação como líder e é, sem dúvida, um dos favoritos ao título. O primeiro tempo mostrou uma tendência: a Ponte muita nervosa, errando seguidos passes e o Atlético, mais bem postado, fechado na defesa, mas com boa marcação e arranque no contra-ataque. A equipe de Goiás foi quem mais chegou a ameaçar a meta do goleiro pontepretano, Bruno Fuzô,  que é o terceiro goleiro da equipe, mas que no momento, com o afastamento de Lauro e a contusão do segundo goleiro, é quem assumiu o gol da Macaca. Todavia, foi a Ponte Preta que perdeu, com Roger, aos 2 minutos e com Enrico, aos 40, em boa triangulação, as duas melhores oportunidades de abrir o placar. Intervalo de 0 a 0. No segundo tempo, a Ponte voltou melhor, mas foi a Atlético quem meteu uma bola na trave, com o centroavante Marcão, em bola cruzada, aos 12 minutos. A Macaca chegou ao gol aos 27. Cicinho desceu pela direita e cruzou forte. Roger fez o pivô e deu a bola a Uendel, que passou para Caio e foi receber na área. Caio levantou a bola sobre a defesa atleticana e Uendel recebeu livre, batendo para o gol. Bela jogada: Ponte 1 a 0. Aos 25, a Ponte marcou novamente com Renato Cajá empurrando livre na área, depois de receber passe açucarado de Rodrigo Pimpão. Méritos para Roger que, com um toque de cabeça quase na linha de fundo, enganou a defesa adversária e serviu a Pimpão. Aos 28, porém, o Atlético marcou com Marcão,  numa bola levantada por Dodô, que entrou pela direita, livre de marcação e cruzou. A bola passou rente ao gol, sem que ninguém da defesa a tirasse e sobrou para o centroavante oportunista, do outro lado. Fim de jogo: 2 a 1 e a decisão nos pênaltis. A loteria estaria então decidindo a sorte das equipes no campeonato. Na primeira série de cinco 3 a 3. Iniciada a segunda série, em penaltis alternados ele Marcão, justo ele, perdeu o pênalti, colocando a bola na trave. Em seguida, William Magrão bateu firme e decretou a classificação da Ponte, que segue na Copa do Brasil e vai enfrentar nas oitavas, a equipe do São Paulo. O Atlético disse adeus e vai se dedicar ao Campeonato Goiano.

Até amanhã amigos,

P.S.(1) O centroavante Roger, apesar da dedicação durante todo o jogo (inclusive batendo e fazendo gol na cobrança de penaltis, embora visivelmente machucado) está fora de suas melhores condições físicas e técnicas (era notório o cansaço do atleta depois de uma jogada mais corrida ou disputada);

P.S. (2)  Marcão, centroavante do Atlético, ainda mostra muita desenvoltura, é brigador, volta para receber e tabelar, puxa rápidos contrataques e dá trabalho na hora da conclusão. Esse mesmo Marcão que fez muitos gols contra Guarani e Ponte Preta em competições passadas, parece não ter despertado ainda o  interesse das grandes equipes brasileiras. Olho nele, contudo. É um goleador nato;

P.S. (3) A imagem acima foi emprestada do site jogosdoecbahia.com.

terça-feira, 17 de abril de 2012

DIREITO PENAL - A MORTE DE JOSÉ HENRIQUE PIERANGELI


Boa noite amigos,

Faleceu, no último dia 10 de abril, o jurista, Procurador de Justiça Aposentado e professor de Direito Penal, Doutor José Henrique Pierangeli, que era natural de Brotas, cidade que idolatrava e para onde seguiu o seu corpo logo após o falecimento, mas que residiu e residia em Campinas, cidade que adotou,  juntamente com a família, durante várias décadas. O Professor Pierangeli era muito querido por toda comunidade jurídica, que nele reconhecia um respeitável pesquisador e escritor na área do Direito Penal, e também por uma verdadeira  legião de  amigos de todas as origens e profissões, mercê de sua simpatia e carisma pessoais,  e de sua alegria e otimismo contagiantes. Em nome do culto à memória, que tenho ressaltado, quando posso,  como um "valor cultural" realmente fundamental  em qualquer sociedade evoluida, ou que pretenda sê-lo,  é preciso registrar a importância de Pierangeli para o Direito Penal Brasileiro. A ele se atribui a introdução do grande penalista argentino Eugenio Rául Zaffaroni,  no cenário do direito penal pátrio, com quem publicou, em co-autoria,  a obra Manual de Direito Penal Brasileiro, que já está na 9a. edição,  uma adaptação, ao nosso Direito, da consagrada obra de Zaffaroni Manual de Direito Penal.    Em 1987 Pierangeli  escreveu, à guisa de  dissertação de Mestrado na Usp,  O Consentimento do Ofendido na Teoria do Crime, dissertação essa que se transformou num dos livros mais concorridos, indicados e citados, com um nome mais curto (só Consentimento do Ofendido). Também é de sua autoria a obra Da Tentativa, que já se encontra na  9ª. edição, sucesso absoluto de vendas e de citações em doutrina e jurisprudência. Destaque-se, ainda, uma pérola da literatura:  Códigos Penais do Brasil – Evolução Histórica, publicado pela Editora Revista dos Tribunais, em que o autor analisa a nossa lei penal geral e sua evolução no Brasil, desde a vigência, ainda no Brasil Colônia, das Ordenações Filipinas  até o Código Penal atual. Pierangeli foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e também da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, na década de 80, quando compartilhamos prazerosamente  reflexões sobre Direito, Educação e Vida, como docentes da nossa querida Faculdade. Naquela época usava um vasto bigode e era carinhosamente apelidado e chamado por nós de "Sargento Garcia".  Sua morte causou profunda e sincera consternação entre familiares, amigos e instituições importantes que se manifestaram sobre a perda,  como o  Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) e o  Ministério  Público de São Paulo, com as quais mantinha vínculos muito próximos. Conversei sobre Pierangeli com amigos comuns, dentre os quais o Professor de Direito Penal, Juiz e Jurista José Henrique Torres e o Procurador, advogado e também Professor de Direito Penal, Silvio Arthur Dias da Silva, sendo unânime o destaque da importância da contribuição de Pierangeli para a evolução do Direito Penal Brasileiro.  Nossos pêsames à viúva Dna. Pérola, aos filhos e demais familiares, especialmente à Maria Aparecida Pierangeli, Promotora de Justiça, nossa ex-aluna e querida amiga, a quem carinhosamente chamamos de “Tida”, ao neto Pedro e ao genro o   amigo Desembargador Dimas Borelli,  aos quais dedico um trecho da poesia  de Lya Luft, escrito algum tempo depois da perda de seu companheiro amado: “A MAIOR HOMENAGEM QUE SE PODE FAZER A ALGUÉM QUE MORREU É VOLTAR A VIVER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL, PORQUE TUDO É TRANSFORMAÇÃO. E A VIDA SEMPRE CHAMA”

Até amanhã, amigos.

P.S. (1) Eugênio Rául Zaffaroni é considerado um dos mais destacados penalistas do mundo moderno e a maior expressão nessa área do Direito, na América Latina. É também Ministro da Suprema Corte Argentina;

P.S. (2)  José Henrique Pierangeli foi  Procurador de Justiça; advogado criminalista e parecerista em São Paulo/SP; mestre em Direito Penal pela USP; professor convidado do curso de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; professor dos cursos de pós-graduação do MP/SP, da Escola da Magistratura do TJ/SP e da Escola Judicial do TJ/AP; professor do Instituto de Desenvolvimento Cultural de Porto Alegre; professor honorário da Universidade del Museo Social Argentino; professor emérito do Instituto de Desenvolvimento Cultural; integrante da Academia Paulista de Direito Criminal; sócio-fundador do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais; membro Honorário do Instituto de Ciências Penais.

P.S. (3) – Em 2.010, Pierangeli escreveu e lançou,  em co-autoria com o Desembargador Carmo Antônio de Souza,   a obra CRIMES SEXUAIS, na qual os autores analisam todos os delitos dessa natureza,  à luz da Lei 12.015/09. Na imagem que ilustra a coluna de hoje vê-se ambos em foto tirada no dia do lançamento da obra, publicada pela Editora Del Rey e emprestada do site Karla.balieiro.com.












segunda-feira, 16 de abril de 2012

ULTIMA RODADA DA PRIMEIRA FASE DO PAULISTÃO - QUEM FICA E QUEM CAI


Boa noite amigos,



O quadro que o  artista campineiro Alexandre Mello pintou, a pedido da  TV Bandeirantes, como já é tradicional,   foi entregue ao meia-atacante Fumagalli, do Guarani, considerado o melhor jogador do último derbi realizado pelo Campeonato Paulista da 1ª. Divisão de 2.012. O jogo aconteceu no Estádio Moisés Lucarelli,  e o resultado final foi o 62° empate entre as equipes, pelo placar de 1 a 1. Ontem, num único horário,  ou seja o das 16,00 horas, aconteceram simultaneamente todos os jogos da 19ª. e última rodada da fase de classificação do Paulistão. Os oito classificados para a fase seguinte (quartas-de-finais) já estavam definidos com duas rodadas de antecedência. A rodada apenas estabeleceu a classificação final de cada um dos oito e os cruzamentos entre eles.



OS JOGOS DE ONTEM

SÃO PAULO

O São Paulo, depois de 11 vitórias seguidas (um recorde na história do tricolor), não conseguiu emplacar a 12ª. e foi derrotado pelo Linense, no Estádio Gilberto Siqueira Lopes, na cidade de Lins, pelo placar de 2 a 1. Os gols foram marcados por Andrade para o time da casa aos nove minutos da primeira etapa, e por Rodolpho (o zagueiro goleador), aos 23. Paulo Miranda (contra) foi quem marcou o gol da vitória do Linense aos 44 minutos, ainda da primeira etapa. No segundo tempo, o tricolor não teve forças para superar a forte marcação do adversário. Com esse resultado inesperado perdeu a liderança e ficou com o 2º lugar na tábua de classificação final. Vai enfrentar, em casa,  o 7º colocado, ou seja, o Bragantino, com quem empatou em Bragança Paulista por 3 a 3, na fase de classificação.


CORINTHIANS

O Timão veio com um time recheado de reservas para enfrentar a Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli, aqui em Campinas. Apesar disso venceu a Macaca por 2 a 1, com gols de Chicão, de pênalti,  a 1 minuto da etapa complementar e Weldinho aos 6. Renato Cajá descontou para a Ponte, cobrando pênalti aos 44 minutos do segundo tempo. A Ponte, com desfalques e sem motivação, não fez uma boa partida e a derrota foi merecida. Com a vitória, o Coringão encerrou a primeira fase líder e agora vai enfrentar o 8º colocado, ou seja, a própria Ponte Preta. Mas no Pacaembu, em São Paulo, em jogo único, no próximo final de semana.
 

SANTOS


O Peixe é, sem dúvida, o melhor time do campeonato paulista e, possivelmente, do Brasil, no momento. Ontem, com Ganso e Neymar se entendendo perfeitamente no ataque, a equipe de Vila Belmiro impôs, com tranqüilidade, uma sonora goleada de 5 a 0 na fraca e rebaixa equipe do Catanduvense, em Santos. Com 46 gols,  o Santos tem o ataque mais positivo do campeonato e também o melhor saldo de gols (28). Terminou esta fase em 3º lugar com 39 pontos e vai enfrentar, também em jogo único, na Vila Belmiro, a equipe do Mogi-Mirim, 6ª. colocada. É, indiscutivelmente, um dos favoritos para levar o caneco. Destaque para o primeiro gol de Ganso, ontem, por cobertura, sobre o goleiro Filipi. O Santos ainda comemorou a semana passada o seu centenário com muita festa e atrações e a presença sempre ativa e emocionante do Rei Pelé.


PALMEIRAS

Se havia um favorito disparado nesta última rodada do campeonato, este era o Palmeiras. O Verdão, apesar de três derrotas consecutivas contra Corinthians, Mirassol e Guarani, enfrentava o Comercial de Ribeirão Preto, no Pacaembu. Um Comercial já rebaixado, com vários desfalques e vivendo uma crise com salários atrasados e jogadores ameaçando greve. Nada obstante este cenário sombrio, o Verdão não conseguiu vencer e o jogo acabou empatado em 2 a 2, gols de Diego Acosta para a equipe de Ribeirão Preto, aos 36 da primeira etapa e 45 da complementar. E de Fernandão e Henrique, aos 42 e 47 minutos do segundo tempo, pelo Palmeiras. O Palmeiras até que fez um terceiro gol que lhe daria a vitória e a possibilidade de disputar o jogo único das quartas em São Paulo. Mas o bandeirinha, equivocadamente, viu impedimento na jogada, impedimento esse inexistente. O destaque da partida também fica para o fato de que o Comercial teve dois jogadores expulsos, Marcelo Labathe, aos 3,  e Leandro Camilo, aos 7 minutos do segundo tempo. Com isso o Verdão jogou quase todo o segundo tempo com dois jogadores a mais. E nem assim obteve a perseguida vitória. Terminando a fase na 5ª. colocação, o Palmeiras pega novamente o Guarani, 4º colocado,  no jogo das quartas.


BUGRE PERDEU,  MAS FICOU NO G4

O Guarani foi a Ribeirão Preto em busca da vitória que o manteria, independentemente de qualquer outro resultado, no G-4, o que lhe daria a vantagem de fazer a partida das quartas-de-finais no Brinco de Ouro. Sabia porém que a parada era duríssima, porquanto o adversário (o Botafogo), estava na zona de rebaixamento e dependia de uma vitória, a qualquer custo, para escapar da degola, além de resultado negativo do XV de Piracicaba ou da Portugesa de Desportos. A fanática torcida da Pantera encheu grande parte do belo Estádio Santa Cruz e torceu do começo ao fim. O Botafogo abriu a contagem aos 16 minutos do primeiro tempo, em bola parada. Cobrança de falta próximo da área, a defesa bugrina vacilou e Everton mandou a bola para as redes do goleiro Juliano. Mas aos 48 minutos do primeiro tempo, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti em favor do Guarani e expulsou o atacante Edson, que tirou a bola do gol com a mão. Fumagalli empatou, cobrando a penalidade e o Bugre veio tranqüilo para o segundo tempo, com um jogador a mais. Porém, apesar dessa vantagem em número de atletas, o Guarani não conseguiu fazer o segundo gol, embora tivesse criado chances. Numa delas, o bom  centroavante Bruno Mendes, de frente para o gol, sozinho, cabeçeou para fora. No final, o castigo. Em rápido contra-ataque o Botafogo fez o gol da vitória, com Clebinho, aos 43 minutos da etapa complementar. A torcida botafoguense foi ao delírio no Estádio Santa Cruz. O Botafogo permaneceu na primeira divisão paulista e o Guarani, apesar da derrota, não perdeu o 4º lugar, pois o Palmeiras só empatou com o Comercial.


OS REBAIXADOS

No início da rodada, a Portuguesa de Desportos era a equipe, dentre as que corriam risco de rebaixamento, com mais chances de escapar da degola. Afinal, com 18 pontos e quatro vitórias, bastava à Lusa um simples empate contra o Mirassol,  para fugir do rebaixamento, independentemente do resultado das partidas do XV de Piracicaba, em Mogi, e do Botafogo contra o Guarani, em Ribeirão. Pois a Lusa caiu. Foi derrotada por 4 a 2 e viu o Botafogo vencer no final por 2 a 1, saindo dos 16 pontos, a 17ª. colocação, para a 15ª., com 19 pontos. Já o XV de Piracicaba, com o empate que obteve em Mogi, saiu dos 17 pontos para 18 pontos, a mesma pontuação da Lusa. Mas, no primeiro critério de desempate, o Nhô Quim bateu a Portuguesa. É que teve 5 vitórias, contra apenas 4 da Lusa. Tristeza completa pelos lados do Canindé. O time, cantado e prosa e verso no começo da competição, pois vinha entrosando e obtendo importantes vitórias sucessivas (tanto que foi o campeão da série B),agora amargará o descenso e terá, em 2.013, que tentar voltar á divisão de elite. Os outros rebaixados eram notórios: o Comercial e a Catanduvense e  o Guaratinguetá, que já foi Americana, no ano passado.


Assim fechado o primeiro ato do campeonato,  vamos ficar de olho na rodada do final da semana, com grandes clássicos e jogos decisivos.



Um abraço e até amanhã, amigos.

 P.S. A imagem da coluna de hoje é de Maurício de Souza, emprestada de jb.com.br, e mostra a personagem de HQ Mônica, baseada na filha de verdade de Maurício de Souza,  e Neymar, o jogador revelação dos Santos, ambos comemorando o Centenário do Peixe.












sábado, 14 de abril de 2012

GASTRONOMIA - A BROA DA CASA DA BROA


Boa noite amigos,

São muitos os encantos da cozinha mineira.  É uma das  mais famosas e variadas cozinhas deste rico,  imenso e plural Brasil. O pão de queijo já  é patrimônio nacional. Mas além do pão de queijo, há outra companhia excelente para o café do paulista: a broa de fubá mineiro da Casa da Broa. Muita gente já foi lá . O bom mineiro professor e poeta Rubem Alves fez até uma poesia para traduzir os quitutes tentadores da saudosa Dona Ana.

QUEM ERA A DONA ANA?

Conta a família que  cozinheira de primeira, Dona Ana,  era conhecida pelos  amigos e parentes por seus  salgados e bolos, que ficaram famosos nesse círculo ainda fechado e pequeno, cujo modesto projeto foi batizado de  Mil Folhas. Um dia, o Seu Bonifácio, o marido, teve um sonho: sonhou com uma broa mineira. Uma daquelas famosas broas que antigamente e, ainda atualmente, se faz e se come nas  prazerosas terras das Minas Gerais. E não é que Dona Ana passou a produzir essa broa, uma broa especial e magnífica, cujo sucesso transformou o projeto caseiro das Mil Folhas em Casa da Broa, uma indústria e  comércio que tende a se expandir e já é sucesso.

ONDE FICA

Quem passar pela rua Presidente Alves, que é uma travessa da conhecida Avenida José Bonifácio, no Jardim das Paineiras,  em Campinas, logo depois do cruzamento  com a Avenida Jesuíno Marcondes Machado, tem que parar ali no número 1.530. Em um prédio recentemente reformado, você pode chegar no balcão e pedir ou encomendar sanduíches de metro, preparados com massa caseira, com opção pelo formato redondo, grande (36 pedaços) ou médio (25 pedaços), ou salgados como coxinhas, risoles, bolinha de queijo, croquete, quibe, trouxinha de frango, empada, esfiha, folhado de camarão e outras variedades. A casa apregoa que a linha de produção segue os mais exigentes sistemas de controle de qualidade e higiene e que mantém uma equipe sempre de prontidão para atender a freguesia.

A RECEITA DE BROA DE DONA ANA

Mas o grande carro-chefe da casa é, sem dúvida, a broa de fubá  mineira. Realmente diferente de todas as outras que existem no mercado, dentre outras razões, por sua crocância externa e uma maciez “oco” interna. A casa não esconde a receita que é transmitida  em linguagem mineiríssima. São vendidas em pacotes com dez unidades ou de acordo com o que for pedido. Melhor mesmo é você adquirir as broas que saem do forno, ainda quentinhas e deliciosas. E se não quiser esperar até chegar em casa, existe um pequeno espaço café onde você pode consumir unidades delas ali mesmo, acompanhadas de um café quentinho. Imperdível. Prometi um diz levá-las aos meus amigos Procuradores e funcionários da Procuradoria Geral da Unicamp. Quarta-feira última passei por lá, comprei dois pacotes e levei. Foram poucas as 20 unidades, todas consumidas naquela mesma manhã com cafezinho e manteiga. Tinha um terceiro pacote escondido no porta-luvas do carro. Esse eu levei pra casa, à tarde, porque eu e meus familiares também somos filhos de Deus, né?

A RECEITA EM MINERÊS (língua falada em Minas procêis sabê)

BROA DE MIO ISPICIAR (de Alvaro Farcão).

Pega uma vazia quarquê, taca um tanto bão de fubá de mio, senta mantega, uma trisquinha de sá, duas caneca de açuca, trei zovo caipira (se num tivê, pode sê dos farso mermo), duas caneca de lête e uma cuierinha de bicabornato. Mexe o trem inté cansá, bem mixidim mermo.... Displois pica umas tora de quejo, pega um cadim de eiva-doce, junta és tudo na mistura e dispeja na foima.... Inhantes de dispejá, é bão isfregá um cadim de mantêga ô intão di banha na foima, prumode a broa num garra dispois de assada.... O foino tem de tá bem quentim, inhantes de ponhá o trem lá... Num deve de abri ansdahora, pru mode num a broa num incroá.... Tano prontim, é só disinfoimá e cume.... Mas inhantes de cume, se quisé fazê um cafezim e ligá pr’eu prová, num acanha não!... Um bração procêis!

Até amanhã amigos.

P.S. (1) Não tente fazer a broa em casa com a receita que é fornecida. Não vale a pena. Primeiro porque não se tem exatamente as medidas dos ingredientes. Segundo, porque há algum segredo nessa receita da Casa da Broa que não se revela, obviamente. Terceiro, porque o preço de cada uma (apenas R$1,00), é bem confortável. Vá lá e coma. Ou leve pra casa;

P.S. (2) A coluna de hoje é em homenagem aos meus amigos mineiros  Nivaldo e Selma, pais da Mariana, mulher do Alexandre, que é irmão de meu genro, Renato e o único da família que é meu companheiro de cerveja. E também à Mariana, que também é mineira e mãe de duas mineirinhas que nasceram em Machado,  mas moram em Campinas,  a Ju (Ana Julia)  e a Lara (Ana Lara) e que estão nas fotos (Ju na 1 e Lara na 2),  da coluna de hoje. E às duas mineirinhas, elas próprias,  as lindas  Ju e   Lara, filhas do Alexandre , irmão do Renato e netas do Ricardo e da Elizete, pais do Renato, meu genro,casado com a minha filha Samira. Como se vê uma grande família no conceito expandido de parentesco, mas concentrado na afetividade;



Foto 1 (Ana Júlia à esquerda). Foto 2 (Ana Lara à direita).



P.S. (3) Quero mandar um grande abraço à mineiríssima atriz Débora Falabela, mais uma vez exibindo o seu carisma e o seu talento, agora como a personagem  Nina (ex-Rita) da novela global, Avenida Brasil, que começou muito bem  e promete ser um dos grandes sucessos da emissora;

P.S. (4) Para saber mais a respeito da Casa da Broa acesse o site www.casadabroa.com.br., do qual foi emprestada a imagem que ilustra a coluna de hoje.

Até amanhã amigos.