quarta-feira, 23 de março de 2011

A MORTE DE LIZ TAYLOR E A CLASSIFICAÇÃO DO BUGRE

Caros amigos,
A manhã de hoje foi marcada pela triste notícia do falecimento,  em Los Angeles, da atriz   Elizabeth Taylor, aos 79 anos de idade.  Liz Taylor, como era chamada, fez longa carreira em Hollywood, desde a década de 40. Sua fase de ouro foi sem dúvida os anos 50 a 80, quando protagonizou a maioria dos papéis que a transformariam em mito ou monstro sagrado da Sétima Arte. Liz fez parte de minha geração e da anterior. Os mais jovens não chegaram a degustar os seus filmes e nem tiveram o prazer de ver na tela uma mulher forte, decidida e especialmente bonita. A mais bonita das mulheres  que eu já vi nessa vida, sem dúvida nenhuma. Com aquele rosto perfeito e delicado, os olhos violeta, o corpo escultural, a presença magnífica em cena, sonhei muitas noites, como devem ter sonhado os jovens da minha geração. Liz teve uma vida agitada. Sete casamentos, dois com o mesmo homem, o grande amor de sua vida, o também ator Richard Burton. Episódios de internação por alcoolismo também fizeram parte de sua trajetória. Tragédias, igualmente. Ganhou dois “oscar” como melhor atriz, o primeiro por um dos piores filmes de sua carreira, Disque Butterfiel 8 (1960) e o outro pela sua melhor interpretação, em Quem tem Medo de Virginia Wolf (1966). Seu filme mais conhecido, porém, e que marcaria para sempre a sua longa carreira, foi Cleópatra (1963), a mais bela e fascinante Cleópatra que a história da arte poderia pretender (a própria, rainha do Egito, nada tinha a ver com Liz). Assisti outros filmes, de sua longa filmografia. Alguns deles que me lembro foram “Quo Vadis (1951), De Repente no Último Verão (1959), A Megera Domada (1967), Assim Caminha a Humanidade (1956), Um lugar ao Sol (1959) e Gata em Teto de Zinco Quente (1958).  A partir de 1.980, a sua presença no cinema, começou a ser rarefeita. Já em plena maturidade e com problemas de saúde a atriz  criou e desenvolveu uma campanha mundial para gerar recursos de pesquisa contra a AIDS. A morte de Elizabeth Taylor encerra uma importante geração de ouro de estrelas-mito de Hollywood. A família afirma que ela morreu em paz em seu lar, na companhia de filhos e netos. Choram os deuses do cinema. E da estética!

GUARANI 100 ANOS
O Guarani acaba de fazer uma das partidas mais importantes do ano de seu centenário. Foi contra o São José, ás 19,30 horas, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Só a vitória levaria o Bugre à classificação, com uma rodada de antecipação, para a segunda e decisiva fase do Campeonato Paulista da Série A-2 (Segunda Divisão). O adversário, de quem o Bugre perdeu no 1º turno, em São José dos Campos, pelo placar de 3 a 1, já tinha obtido a  sua classificação, mas jogou duro e sério, fazendo um jogo de grande equilíbrio.  No final, uma vitória apertadíssima por 1 a 0, gol do atacante Fabinho, a 3 minutos da etapa inicial. O Guarani perdeu gols incríveis, dois com o bom atacante Marcos Denner. No final do segundo tempo, um pênalti para o São  José, que Valdir Papel (ex-Guarani), chutou na trave, para alívio da torcida que chegou perto dos 3.000 pagantes nesta noite de quarta-feira. Agora é superar dois dos próximos adversários de sua chave de 4, para estar novamente na 1ª. Divisão do Campeonato Paulista, em 2.012. Força!
Boa noite, amigos e até amanhã.

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