O Vasco é campeão da Copa do Brasil, versão 2.011, juntando-se aos demais campeões desde o início desse torneio, em 1.989. São eles: Corinthians (1995, 2002 e 2009), Cruzeiro (1993, 1996, 2000, 2003), Santo André (2004), Criciúma (1991), Paulista de Jundiaí (2005), Flamengo (1990, 2006), Santos (2010), Fluminense (2007), Sport (2008), Grêmio (1989, 1994, 1997, 2001), Internacional (1992), Juventude (1999) e Palmeiras (1998). É um campeonato diferente que exclui os clubes que, no ano, disputam paralelamente a importante Copa Libertadores da América e, ao mesmo tempo, reúne clubes do Brasil inteiro, com forças diferentes. São clubes de ponta misturados aos desconhecidos que integram a 4ª., a 3ª., a 2ª. e a 1ª. divisão do Futebol Brasileiro, e outros que são campeões de seus Estados, em que o futebol ainda é incipiente e sequer seriam indicados para qualquer das divisões do Campeonato Brasileiro. Pode-se dizer que é um torneio de integração nacional, na medida em que permite que clubes de ponta como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco, Internacional, Cruzeiro, etc. joguem nos mais longínquos rincões do país, premiando as equipes e os torcedores locais, que não teriam chances, em campeonatos de forças parelhas, de ver essas equipes e seus famosos jogadores. Além disso, é um campeonato curto, na versão mata-a-mata, diferente de qualquer outro em andamento no Brasil. E, além da taça importante, ainda habilita o campeão a uma vaga na Taça Libertadores do ano subseqüente. O Coritiba ficou com o vice-campeonato, apesar de ter ganho o jogo de volta, no Couto Pereira, pelo placar de 3 a 2.
O EMOCIONANTE JOGO DA FINAL
Coritiba e Vasco da Gama fizeram uma partida emocionante e cheia de alternativas na quarta-feira, no jogo final da Copa do Brasil. O Vasco abriu o placar nos primeiros minutos do jogo, com o oportunista Alecksandro, dificultando a tarefa do Coxa, que a partir daí sabia que precisaria fazer 3 gols para tirar a diferença. Mas com o recuo da equipe cruzmaltina, o Coritiba partiu decisivamente para o ataque e foi premiado com o gol de empate do centrovante Bill. Ainda no final do primeiro tempo, conseguiu virar o jogo, num golaço de fora da área do jogador Davi. Tudo parecia caminhar para a reviravolta da equipe de Curitiba. Mas, contando com a sorte do Vasco e o azar do goleiro Edson Bastos, numa bola que picou e desviou antes de entrar no gol, a equipe carioca novamente empatou o jogo em 2 a 2, obrigando o Coritiba a fazer 4 gols se pretendesse levantar a taça. A pressão, a partir daí, foi toda do Coritiba. O meio de campo vascaíno, cansado, deixou de jogar. Muito recuado, não pegava a segunda bola que voltava para a área e o sufoco foi impressionante. O Coritiba fez o terceiro e partiu para o quarto gol, com o apoio maciço de mais de 32.000 pagantes que empurraram o time do começo ao fim do jogo. Não conseguiu, no entanto, esse quarto gol e, no apito final, o Vasco, perdedor do jogo por 3 a 2, comemorou efusivamente o título inédito e a cessação do jejum de títulos nacionais desde 2.003. O Coritiba merecia melhor sorte. Foi um time aplicado e decidido. Não teve essa sorte. Mas sua campanha foi irrepreensível. Os torcedores, convencidos disso, aplaudiram a equipe no final do jogo. Um belo gesto de reconhecimento. O Vasco? Bem o Vasco também mereceu o título, sem dúvida. Fez um campeonato muito bom, em que se destacaram os jogadores Felipe, Diego Souza (que na 4a. não foram bem) e Alecsandro, dentre outros. Qualquer deles que ficasse com o título seria justo. Os Deuses dos Estádios elegeram, desta vez, o time de São Januário. Parabéns a ambas as equipes que fizeram uma grande final, honrando a fama de melhor futebol do mundo.
Até amanhã.
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