Boa tarde companheiros.
As noites de quarta-feira, em regra, são destinadas aos jogos de futebol dos campeonatos em andamento. Neste meio de semana, o Campeonato Brasileiro pára e dá lugar aos jogos decisivos da Taça Libertadores da América e à Copa do Brasil. Na Libertadores, com transmissão da Rede Globo, às 21,50 horas, o Santos que quer vaga na grande final, precisa derrotar, ou, ao menos, empatar com o paraguaio Cerro Porteño, em Assunção, equipe que derrotou no primeiro jogo das semifinais, no Pacembu, semana passada, pelo magro placar de 1 a 0. O time paraguaio demonstrou que é bom, tem jogadores técnicos capazes de decidir e terá a torcida toda a seu favor, no caldeirão do estádio Pablo Rojas. Mais uma vez a responsabilidade maior recairá sobre Neymar, embora o Peixe tenha outros atletas de peso, como Arouca, em grande fase, e Elano. Este deverá fazer a função de meia armador, criando as principais jogadas para os atacantes, função essa na qual se destacou Ganso, ainda fora de time e em tratamento. Mais do que nunca será importante uma boa atuação do instável goleiro Rafael e da dupla de área formada por Durval e Edu Dracena. Na Copa do Brasil acontece em São Januário, no Rio, o primeiro jogo da final entre Vasco da Gama e Coritiba, também às 21,50 horas, com transmissão pela Bandeirantes, Sportv e ESPN Brasil. E se a presença do bom time do Coritiba na final não é surpresa, tendo em vista a boa campanha que fez no Campeonato Paranaense e permanecido, além disso, invicto, por nada menos do que 29 partidas seguidas (recorde brasileiro), o Vasco da Gama, que fez um péssimo campeonato carioca e há muito não vem conquistando títulos, nunca apareceu como favorito. Mas não tem essa não. Basta olhar a escalação da equipe cruzmaltina para verificar que se trata de um boa equipe, destacando-se dois craques: Felipe e Diego Souza. Diego (na foto acima, de Marco Mercante, reproduzida de “o Dia”, ao lado do Presidente e ex-atleta Roberto Dinamite), foi comprado em março deste ano, ao Atlético Mineiro, tendo o Vasco desembolsado para tanto, R$1.200.000,00 (cerca de 500 euros), depois de conseguir parceria com a Traficc. O atacante que fez um bom trabalho no Palmeiras, não deu certo no time mineiro, em razão de múltiplos fatores, incluindo seu temperamento explosivo, seu futebol inconstante e, sobretudo, o mau momento porque passou o Galo, que quase caiu para a segunda divisão, no ano passado, no Campeonato Brasileiro. Mas que o moço é craque, não resta dúvida. E o seu futebol se destacou nesta Copa do Brasil, um campeonato de tiro curto e que não conta com os supostos melhores clubes, que disputam paralelamente a Taça Libertadores da América. Já Felipe voltou a jogar bem. Segundo o grande Tostão (Correio Popular, Caderno de Esportes, A 15, edição de hoje), ele é um armador habilidoso que não se tornou craque porque lhe faltaram outras qualidades, dentre as quais, mobilidade, regularidade e especialmente disciplina e ambição. Essas qualidades, sobretudo as três últimas sobram na boa equipe do Coritiba, um time sem grandes craques, mas que joga com muita disciplina tática e garra. Bem, não há favorito por causa do equilíbrio de forças, na medida em que o que falta numa das equipes, sobra na outra, e vice-versa. Nesse caso, o fator campo é importante. Para isso o Vasco terá que fazer um bom resultado hoje, se quiser ir tranqüilo para o jogo da próxima semana lá no Couto Pereira, em Curitiba, que certamente será literalmente tomado pela apaixonada torcida do Coxa. Que tudo corra bem e sem incidentes. E que vençam o esporte, a camaradagem e o bom futebol.
Até amanhã.
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