domingo, 8 de maio de 2011

AVE MARIA, FAFÁ, O PAPA E O DIA DAS MÃES

Boa noite amigos, boa noite  a todas as mães do universo neste segundo domingo de maio do ano  de  2.011 do nascimento de  Nosso Senhor Jesus Cristo. Presto homenagem a todas as minhas amigas que são mãe e fazem do sentido de ser mãe, uma realidade importante na vida de seus filhos. Em todos os dias dedicados as Mães, eu me lembro da visita do Papa João Paulo II e da cantora Fafá de Belém. A essa associação, que me é grata, escrevo algumas linhas abaixo em homenagem às mães. No futebol paulista teve Corinthians e Santos, o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista de 2.011, no Pacembu e um xoxo empate de 0 a 0. Melhor para o Santos. Mas em termos, pois perdeu Ganso por um mês, justo nas decisões importantes de campeonatos, nas quais está envolvido.  Ontem os dois times de Campinas, Ponte e Guarani, disputaram títulos e ficaram com o vice. A Macaca, apesar da vantagem, perdeu por 3 a 0 para o Oeste, o título de bicampeã do interior e o prêmio de R$250.000,00. O Bugre lutou muito em Piracicaba, pois desde os 20 minutos do primeiro tempo jogou com um jogador a menos e se superou,empatando com o XV de Piracicaba em 2 a 2. Sucumbiu, no entanto, na loteria dos pênaltis por 4 a 2. O árbitro, tirante a paixão de torcedor, foi muito mal e prejudicou o alviverde em lances capitais.
MÃE
Quando a cantora Fafá de Belém subiu ao palco com um xale cobrindo os seus fartos seios, naquele  dia, por exceção,  não à mostra, e a orquestra iniciou os primeiros acordes de Ave Maria de Vicente Paiva e Jaime Redondo, mais de um milhão de pessoas presentes fizeram absoluto silêncio. E a atenção total atingiu também os telespectadores de todo o Brasil e de parte do mundo para a singela homenagem que se iria prestar ao visitante ilustre,  João Paulo II, o Papa Peregrino, sentado no seu trono, com o semblante sofrido, mercê de seu precário estado de saúde, mas transmitindo amor e compaixão.  E o que se viu dali por diante foi uma interpretação maravilhosa da belíssima canção, embalada em versos de extraordinário significado. Uma interpretação visceral e definitiva de Fafá.  Arrepiante:  /Ave Maria/ Nos seus andores/ Rogai por nós/ Os pecadores/ Abençoai! Nestas terras morenas/ Seus rios, Seus campos e as noites serenas/ Abençoai! As cascatas/ E as borboletas que enfeitam as matas/ Ave Maria/ Cremos em Vós/ Virgem Maria/ Rogai por nós/ Ouvi as preces, murmúrios e luz/ Que aos céus acendem e o vento conduz a vós/ Virgem Maria/ Rogai por Nós. Pensei, aí está a síntese do sentido universal de mãe e do sentimento que ela nos desperta em toda a nossa existência terrena. Nossa Senhora encarna a proteção de que necessitamos para enfrentar os incertos perigos da vida. A blindagem contra o medo, o desencanto, o desânimo. No nosso ideário, o símbolo do amor incondicional. Talvez o único de que temos certeza. E não importa que se tenha ou não se tenha mãe de verdade. Não importa se é mãe de entranhas ou mãe de adoção. Real ou virtual. De católicos, protestantes e espíritas. De ateus. Naquele momento Nossa Senhora  era a mãe de que todos nós necessitamos, aquela figura solidária a quem tudo podemos contar, tudo pode saber e que lutará por nós, brigará por nós, sejamos quem sejamos, façamos o que façamos. Uma fonte inesgotável de amor e de perdão. Nossa Senhora, o símbolo maior de nossas mães e do sentido da existência delas para nossa vida,  nessa inexplicável passagem pela vida e pelo mundo. Termino apelando como  Renato Teixeira para Nossa Senhora, seja porque sou caipira como ele, seja porque tenho medo e não sou besta, nem nada, seja porque,  por via das dúvidas, como bom brasileiro, não custa contar com a colaboração da Santa mãezinha de todos nós.   /  Sou caipira, Pirapora  nossa, Senhora de Aparecida. Ilumina a mina escura e funda, o trem da minha vida/.
Até amanhã amigos e bom início de semana.


Nenhum comentário:

Postar um comentário