Boa noite amigos.
Um dos quatro filmes mais importantes e badalados do ano de 2.010, com quarenta milhões de dólares de orçamento e oito indicações ao Oscar, dentre os quais, o de melhor filme, o de melhor diretor para David Fincher, e o de melhor ator para Jesse Eisenberg, é o americano THE SOCIAL NETWORK, traduzido para Brasil e Portugal como A REDE SOCIAL. Baseado no livro “The Accidental Billionaires”, de Ben Mezrich, teve o roteiro adaptado para o cinema por Aaron Sorkin. O drama relata a história do jovem empresário MarK Zuckerberg (Jesse Eisenberg), fundador do Facebook, a rede social que atingiu mais de 500 milhões de adeptos em todo o planeta e transformou Mark no mais Jovem bilionário do mundo, a partir de 2.003, na Universidade de Harvard. Gênio em programação de computadores, em uma noite, deprimido, depois de brigar com a namorada, tem a idéia de criar um website para expor as estudantes da escola, à curiosidade e análise dos garotos, invadindo, para tanto, as bases de dados dos alojamentos, e, com o auxílio de seu amigo brasileiro naturalizado americano, Eduardo Saverin, que lhe dá um algoritmo, cria o “Facemash", início da idéia revolucionária de surgimento da famosa rede social. O filme também mostra a personalidade forte do protagonista e as inimizades que cria por sua conduta arrogante e nem sempre ética, na obtenção de dados e no tratamento com namoradas e parceiros, o que resulta em dois longos e milionários processos de indenização, um deles movido por seu então ex-amigo, Eduardo Saverin. Para talvez melhorar a imagem do excêntrico personagem, os publicitários sugeriram o seguinte slogan de propaganda do longa metragem, que rodou o mundo: “VOCÊ NÃO CONSEGUE 500 MILHÕES DE AMIGOS, SEM FAZER ALGUNS INIMIGOS”. É grande a semelhança entre o empresário e o ator Jesse Eisenberg, como se pode notar das fotos inseridas acima (o da direita é o próprio). O filme é excessivamente parado e, em alguns momentos, cansativo e desinteressante, quando os personagens “nerds”, usam, nos seus diálogos, sofisticada linguagem técnica, nem sempre ao alcance (ou de interesse) dos espectadores comuns. Mesmo assim, tendo em vista que abiscoitou três prêmios da Academia (melhor roteiro adaptado, melhor edição e melhor trilha sonora original), o bom enredo e a circunstância sempre atraente de que é biográfico, de gente que virou celebridade, vale a pena conferir. Mas dos quatro grandes filmes de 2.010, ao menos no que tange às especulações e indicações da crítica e para o Oscar (O Discurso do Rei, Cisne Negro, A Origem e A Rede Social), foi o que menos gostei.
Boa noite e até amanhã.
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